Rock “Retrô” Futurista: 30 Seconds To Mars
Publicada em 30, Mar, 2011 por Marcia Janini
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No último domingo, 27 de marco, o HSBC Brasil recebeu a banda 30 Seconds To Mars, para um público de aproximadamente 6 mil pessoas.
A apresentacão já inicia com grande vitalidade, no excelente solo de bateria da introdução de “Escape”, com cadência entre o punk e o hard rock.
Com percussão que remete à suaves acordes extraídos da world music, especialmente de influência celta, em meio à sintetizadores robóticos, “Night of the Hunter” traduz suaves traços do dark wave, com finalizações cadenciadas, em mais um bela demonstracão do talento e versatilidade do baterista. Vocais fortes e bem empostados ditam a tônica de vitalidade para a letra.
A introdução calma de “A Beautiful Lie”, ascende para um pesadíssimo metal no refrão, em tonalidades black e trash metal. O fraseado do intérprete remete à melancolia dark, mesclada à revolta punk do refrão.
“Attack”, numa interessante fusão de estilos, inicia com andamento dark wave, verticaliza para metal melódico em sua terça parte, finalizando com a cadência do punk de primeira geração. Criativo e inusitado. A introdução com teclados retrô, remetendo aos 70`s reelabora com grande propriedade as viagens da era disco, em de andamento dolente e cadenciado, voltando-se ao punk rock.
A canção de protesto “This is War”, ao estilo punk com introdução melódica, traz grande verticalização ao espetáculo, remontando à canções na fusão entre hardcore e metal melódico com inspiração no medievo.
A abertura robótica do futurismo 70`s, fundido à tambores de inspiração celta na introdução de “100 Suns”, trouxe mais um ponto forte de verticalização, criatividade e ousadia no show, traduzindo sua forte influência em bandas progressivas adeptas ao psicodelismo, como o E. L. O. (Electric Light Orchestra).
Em belas versões acústicas “From Yesterday”, “Alibi” e “Hurricane” surgem traduzindo modernidade em clima nostálgico, em inspiradas interpretações do vocal de Jared Leto de belo timbre e grande extensão, em momentos de forte carga dramatica e densa da apresentação.
Um dos grandes momentos do show surge na execução de “Closer to The Edge”, traduzindo peso e suavidade na cadência hardcore, com intensa participação do público.
Para o momento do bis, a banda reservou um de seus maiores sucessos a canção “Kings and Queens”, traduzindo esparsas notas de ska e r&b, em meio à cadência hardcore, numa inspirada execução que provoca grande euforia no público.
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