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Coberturas de shows

Best of Rock and Blues 1º e 2º Dias

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Publicada em 10, Jun, 2025 por Marcia Janini

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No final de semana dos dias 07 e 08 de junho, o Parque do Ibirapuera sediou a Edição 2025 do Best of Blues and Rock, festival que ocorre anualmente em sua 12ª edição, com diversas atrações musicais relacionadas aos estilos.

Iniciando as apresentações do festival por volta das 14h30 do sábado dia 07, os gaúchos do Cachorro Grande trazem seu pop rock nacional em canções irreverentes, de letras descontraídas e melodias dinâmicas como nas execuções de "Lunático", "Conflitos Existenciais", "Bom Brasileiro" e "Debaixo do Chapéu".

Subindo ao palco por volta das 16h00 ao som de "Ainda Bem Que Chegou", o cantor Vitor Kley e banda trazem na canção swingada de cadência soul o baixo em doom aliado à guitarra blueseira e à bateria em cadenciado constante, em letra divertida.

Para "Morena", canção ensolarada na tonalidade do r&b, flerta com o pop da bateria e com o baixo marcante e grooveiro, num diálogo delicioso com a bateria alquebrada. Na finalização, solo de guitarra em rascantes e glissandos traz classe extra à melodia.

Trazendo gostosa aura retrô inspirada na sonoridade 70's, "Jacarandá" na batida pop da bateria alquebrada traz o apoio preciso ao vocal de Vitor Kley em mais uma canção divertida, de fraseado vocal ágil e letra descontraída.

De características urban com beat box introdutório, onde Vitor demonstra grande versatilidade e técnica vocal se aliando à guitarra blueseirana introdução. Ascendendo para cadência jazzística, em uma inspirada jam session permeada pela bateria firme, surgem os acentos do rockabilly, em uma belíssima fusão para a introdução de "O Sol".

Remontando ao new wave 80's, a gostosa "De Novo" segue com guitarra solapada e baixo em dub step na junção com a bateria em cadenciado firme. Carismático, Vitor apresenta mais um bom momento de sua performance, trazendo momento ímpar de sinergia com o público.

Em mais uma canção divertida "Retina" traz o acento marcante do soul, no delicioso andamento ralentado. Em mais um divertido instante de interação com o público, o cantor traz um bom momento de sua performance, onde brilha em seu timbre vocal límpido e descontraído, com modulações que apoiam a boa letra e transmitem aura de alegria e bom humor.

Na sequência, atendendo a pedidos da produção do evento, canta Oasis nos inspirados covers para "Stop Crying Your Heart Out", "Wonderwall" e "Live Forever".

Trazendo o samba-canção na junção com o soul para o descontraído sambalanço de "Carta Marcada", seguido pelo samba dolente com influências na bossa nova de "Tudo de Bom (Ô Moça)", em uma balada diferenciada e gostosa, surgem importantes momentos de brasilidade na apresentação.

Trazendo o pop rock swingado de "Tudo Pah" e na sequência a suavizada "Como se Fosse Ontem", denotando o acento do popular 70's, em mais canções de deliciosa aura retrô, arrematando com êxito a apresentação.

Abrindo as apresentações do segundo dia do festival, a banda Soul Lee com o vocal black e potente de Paula Lima sobe ao palco por volta das 14h30.

"Doce Vampiro" surge levemente swingada na linha adotada pelo potente baixo em doom, no contraponto à bateria em suave acompanhamento. Brilhante com

seu timbre vocal forte e firme, a vocalista Paula Lima traz o reforço de bass das modulações que se alternam aos vocalizes altos... Excelente momento da performance da cantora.

Na sequência "Baila Comigo" na cadência gostosa do soul/disco em mais uma belíssima performance de Paula apresentando aveludada tonalidade, em um grande domínio da técnica vocal, permeada com propriedade pelos vocais.

"Mamãe Natureza" surge na irreverência da letra, trazendo a cadência firme do hard rock bem pontuada pela guitarra em acordes altos das cordas em distorção, aliadas à bateria forte em conversões precisas e ao baixo blueseiro. No fraseado vocal ágil Paula Lima brilha em modulações precisas e cheias de irreverente charme, apoiando a letra descontraída. Great!

"Saúde" traz o apoio precioso dos metais em mais um dançante instante da apresentação, trazendo o soul cheio de balanço da disco music. Em interpretação rica, Paula traz mais um momento belo de seus privilegiados vocais.

Encerrando a apresentação "Lança Perfume", traz o apelo dos metais em uma fusão interessante entre a latina rumba do andamento e o dançante acento black. Em um momento de grande sinergia com o público, em uma simpática interação a front woman de voz potente "comanda o baile", para crooner nenhum botar defeito!

Além dessas canções, clássicos como "Jardins da Babilônia" e outros dão a tônica do espetáculo.

Subindo ao palco por volta das 16h00, o Barão Vermelho inicia sua apresentação ao som da clássica e irrreverente "Maior Abandonado".

Na sequência o blues na fusion com o hard rock de "Por quê que a Gente é Assim?" chega trazendo o vocal firme e o baixo grooveiro de Márcio Alencar, denotando ar de sofisticação à composição.

Jazzístico, o teclado hammond de Maurício Barros traz diferenciada introdução para "Bete Balanço". Em um bom trabalho da bateria em exatas conversões e acentos hard, esta se alia ao blues do baixo, em um diálogo intenso. Permeando a melodia e apoiando o vocal potente nos refrões, a percussão de Cesinha (irmão do ex-percussionista Peninha, falecido em 2016) traz suave acento latino. Grande momento do show!

Após a inspirada versão para "Tente Outra Vez" (Raul Seixas), surge a ousada "Pense, Dance" na fusion entre o rock e as sonoridades urban, muito bem pontuadas pela marcante percussão de Cesinha.

"O Tempo Não Pára" surge em versão fidedigna à original, trazendo o diálogo intenso entre guitarra melódica e guitarra rítmica, em distorção, cromatismos e glissandos. No contraponto, o baixo em doom auxilia na manutenção da cadência ralentada determinada pela bateria.

Trazendo a brasileira batucada do samba no solo de bateria de Guto Goffi, que ascende para sonoridade próxima ao hard rock, aliando-se à percussão em estilizado merengue, traz um momento de descontração na linear apresentação, mostrando a grande versatilidade do baterista.

"Meus Bons Amigos", canção de safra mais recente, surge na cadência do hard rock de linhas clássicas.

A linda balada blues "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" é entoada apenas no vocal potente de Rodrigo Suricato na introdução, seguida pelo solo do lindo teclado em tonalidade piano, dramático como todo bom blues, antecendendo a brilhante performance de "Down em Mim", onde a guitarra de Fernando Magalhães em potentes dedilhados e cromatismos complexos traz toda a melancolia do blues, acompanhada pela bateria cadenciada. Lindo momento do show!

Trazendo o violão em dedilhados ágeis na introdução de "Por Você", que segue na cadência do rock em progressão dinâmica nas linhas hard, vemos o perfeito diálogo entre cordas e percussão.

Homenageando Cazuza, ex-membro da banda falecido em 1990, em um emocionante momento da apresentação, surge a linda releitura para "Codinome Beija-Flor", entoada com grande propriedade por Suricato.

Trazendo o potente hard rock com elementos do rockabilly, o clássico do partido alto "Vou Apertar Mas Não Vou Acender Agora", imortalizado na voz do poeta do morro Bezerra da Silva, traz a ousadia e irreverência da banda, em um momento de pura descontração.

Em mais um momento literal de pura energia, "Puro Êxtase" chega trazendo seu swing na fusão entre rock, blues e soul, em uma canção atemporal. Em mais um tempero preciso, a percussão denota o dançante acento popular em diálogo com o baixo em doom no contraponto. Em acordes de dedilhados vigorosos, a guitarra explora tonalidades perfeitas... Grande momento do show!

Relembrando mais um grande sucesso, "Amor para Recomeçar" surge com nova roupagem, mais dinâmica, na cadência do rock.

Encerrando sua passagem pelo palco do festival, com a mesma e costumeira energia dos grandes nomes do rock nacional, o Barão Vermelho se despede do público ao som de "Pro Dia Nascer Feliz".

Nos dois primeiros dias do festival, se repetiram as apresentações de Richard Ashcroft (ex-The Verve) e Dave Mattews Band.

Subindo ao palco por volta das 17h30, nos dias 7 e 8 de junho, ao som da dinâmica "Weeping Willow" na cadência do classic rock, Richard Ashcroft chega trazendo seu vocal potente e cheio de atitude, rememorando os grandes momentos de sua carreira junto ao The Verve, para mais um marcante momento da noite.

Trazendo o acento suavizado do post-grunge para "Music is Power" a bateria traz elementos dos anos 70's, como os címbalos em junção com os teclados em ostinato. Sobre a base rítmica da guitarra de Steve Wyreman, os dedilhados na tonalidade blueseira da guitarra semi-acústica de Richard trazem delicado e diferenciado toque à composição. Em rascantes glissandos nas conversões, guitarra rítmica e baixo de Damon Minchella dialogam em perfeita harmonia, unindo-se à bateria de cadenciado constante.

Trazendo o fraseado vocal ralentado do rap, "Lover" na fusão com o rock na deliciosa sonoridade urban, com refrão forte e de fácil assimilação, contou com o coro uníssono do público, em um grande momento de sinergia e identificação entre palco e plateia.

Após a execução da dorida balada "Sonnet" surge o grande hit "Break the Night With Colour" uma balada moderna, que une a sonoridade do indie rock a elementos clássicos do rock, como na tonalidade heavy das guitarras distorcidas e rascantes, com o uso de recurso wah, aliadas à grandiosidade da bateria de Tom Manning em cadenciado constante. Urgente, o vocal de timbre levemente roufenho de Ashcroft traduz à letra a carga dramática necessária. Amazing!

Mais uma balada acompanhada pelo violão dedilhado que emoldura em seus solapados o vocal de tonalidade grave de Ashcroft, "The Drugs Don't Work" determina mais um instante suave e melodioso da apresentação.

Em seguida "Lucky Man" e "Bitter Sweet Symphony" arrematam a brilhante apresentação.

No set list do dia 07, houve a alteração de duas canções, figurando no setlist a linda balada "Space and Time" (ao invés de Music is Power) afretando em variações dinâmicas da bateria entre ponte e estrofes, que adota conversões precisas e nada óbvias de aura blueseira, aliada à guitarra de acentos country, e o dinamismo de "A Song for the Lovers" (no lugar de "Lover") onde o impactante diálogo entre as roqueiras guitarras melódica e rítmica na finalização traz um dos momentos mais inspirados do show.

No primeiro dia de apresentações, a Dave Matthews Band inicia sua apresentação por volta das 19h00 ao som de "Don't Drink the Water", com referências no country, trazendo o baixo em doom de Stefan Lessard e breaks estratégicos que apoiam a força do refrão. O sax tenor de Jeff Coffin denota esparsos elementos jazzísticos à melodia. No fraseado vocal ralentado, elementos da sonoridade country surgem nos vocalizes e vibratos da finalização dos refrões.

Mais uma canção com o delicioso fraseado vocal do country "So Much to Say", acompanhada pela guitarra em tonalidade banjo de vigorosos rascantes de Dave Mattews, que dialoga com o teclado de arranjos delicados em ágeis dedilhados de Buddy Strong, traz o baixo blueseiro em tonalidade precisa à bateria cadenciada. Great!

Com introdução marcante do baixo na junção com a bateria de Carter Beauford, surge a swingada melodia de "Anyone Seen the Bridge". Aliados aos metais, a canção traz acentos na sonoridade latina da rumba... Jazzístico, o trompete alto de Rashawn Ross ascende em cromatismos intensos.

Em uma inspirada jam session introdutória para "Too Much", irreverente o vocal de Dave Matthews surge trazendo deliciosas modulações no fraseado ágil.

Explorando cadenciado em evoluções ágeis, o sax tenor de "You Never Know" dialoga com a bateria, permeando andamento e cadência. Swingado, o baixo de 7 cordas de Stefan Lessard traduz sonoridade e dinâmica à canção.

"Grace is Gone", mais uma canção que traz em seu cerne o andamento ágil do country, bem explorado pela guitarra em dedilhados ágeis de vigorosos cromatismos de Tim Reynolds, se aliam ao cadenciado da bateria, em afretados e diminuendos. Vertiginosas variações dinâmicas demonstram as influências no progressive rock. O instrumental contrasta com o fraseado vocal ralentado em estudadas dissonâncias. Great!

Para "Satellite", mais uma canção com o descontraído toque rumbeiro, em uma balada que ascende suavemente no refrão, trduzindo reminiscências, surge como um convite ao retrô sem abrir mão da modernidade na cadência firme desenvolvida pela bateria pop. Bom momento do show! Em standard na finalização, o piano bem temperado arremata a melodia com propriedade na agilidade das teclas. Amazing!

Além destas canções, bons momentos surgem nas execuções de "Gravedigger", "Everyday" e "You and Me", encerrando a noite no bis que trouxe o belíssimo solo de Dave em "Peace on Earth" e "Ants Marching".

No segundo dia de apresentações e trazendo setlist inteiramente diferente em relação à apresentação anterior, subindo ao palco por volta das 19h00, a Dave Mattews Band inicia sua apresentação ao som de "Warehouse" uma canção que traz o violão em acordes solapados, remetendo às tonás e cantes aflamengados na junção com o jazz bem determinado pelo piano bem temperado em standard e pelos metais, denotando suave aura de encantamento à apresentação. Em esparsos movimentos nas pontes entre refrão e estrofes a percussão de Carter Beauford traz o acento caribenho da rumba. Contundente, o baixo surge apoiando a bateria, em meio aos arroubos dos metais. Inspirada, a interpretação vocal de Dave Mattews traz a singeleza e o despojamento de um intérprete seguro em técnica e expressão. Na finalização o trompete de Rashawn Ross explora a sonoridade da salsa. Impactante!

Para "Dancing Nancies" a bateria em marcha cadenciada acompanha em pianíssimo na introdução o vocal primoroso de adeve Matthews, em rascantes e drives vocais que derivam do fraseado country. O violão solapado se alia ao teclado em tonalidade standard. O trompete surge em acordes que traduzem o acento latino e delicado da salsa. Marcante, o baixo em dub step de Stefan Lessard surge no contraponto. Bom momento da apresentação!

Trazendo roupagem pop ao soft rock de "The Best of What's Around" bem pontuada pelas guitarras em poderosos rascantes e bateria alquebrada, o vocal explora fraseado vocal ágil no refrão simples, em correspondência com os acordes malemolentes do soul representado com propriedade pelos metais, em especial o trompete de Rashawn que irrompe acompanhando o refrão, trazendo aura jazzística à composição.

Trazendo maior peso dinâmico à apresentação, a jazzística "Why I Am" traz o instrumental forte da bateria permeada por solos do sax tenor de Jeff Coffin. Inspirado, o fraseado vocal traz o apelo gostoso do country, em diálogo com o coro em cânone... Em um dos melhores e mais interessantes momentos da noite, o show ascende de maneira vertiginosa, em um momento diferenciado, angariando aplausos do público.

Após a execução do hit "Lie in Our Graves" que traz em meio à cadência do country modernos elementos verticalizadores dos samplers em skratches do sintetizador e da sonoridade eletrônica e diferenciada do teremim, surge a execução da linda e delicada "Wonderful Tonight" (Eric Clapton), como música incidental, trazendo ainda mais suavidade nos belíssimos acordes dedilhados do piano em minimal, acompanhado pela bateria de Beauford em pianíssimo. Trazendo o swing marcante do soul na junção com a tonalidade do country, determinado pelo piano standard de Buddy Strong e pelos metais, a finalização apresenta mais uma variação dinâmica vertiginosa, ascendendo para o allegro, em tonalidade dançante.

Trazendo a junção da percussão e do baixo cortante do soul na fusion com o country, "Pantala Naga Pampa" apresenta intensa variação dinâmica. No violão, a influência presente do country com a sonoridade tribal suavizada e marcante dos tambores em crescendo traz mais um diferenciado momento na apresentação.

Com o acento poderosamente dançante da salsa latina na junção com o soul de "Pig", surge um dos mais aclamdos momentos da noite.

A charmosa balada pautada no progressive rock em junção com o soul de "Rapunzel" apresenta o delicado vocal de Matthews em modulações suaves, simples, porém de grande efeito estético.

Além destas canções, constaram da passagem da banda pelo palco do festival "The Idea of You", "Say Goodbye", "Crush", "Grey Street" e a linda versão na releitura de "Just Breathe" (Pearl Jam) e "Two Step" para o momento do bis.


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