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Celebração ao Pop Rock 80's: Megahits no Vibra São Paulo

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Publicada em 07, Aug, 2024 por Marcia Janini


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Na noite do último domingo, 04 de agosto, o audacioso projeto Megahits, se apresentou no Vibra São Paulo, trazendo alguns dos maiores vocalistas dos anos 80 na execução dos hits que marcaram época.

Tendo como mestre de cerimônias o carismático Clemente (Inocentes) e Mariana Eva (Madame Mim), o festival teve início às 19h00, após emblemática introdução da banda Megahits, sob a égide de Paul Pesco e direção artística de Thiago Mineiro, em medley instrumental dos grandes sucessos da década, Maurício Gasperini (ex-Rádio Táxi) surge com "Garota Dourada", em uma interpretação repleta de energia... Na sequência o sucesso "Eva", em mais uma performance vocal inspirada de Gasperini.

Em uma releitura impecável, Gasperini emprega tonalidade grave para seu brilhante timbre em "Será", homenageando Renato Russo e a Legião Urbana. Com agilidade, a bateria desempenha seu papel na manutenção do andamento frenético, apoiada pelo baixo em doom no contraponto.

Após singela homenagem ao grande guitarrista Wander Taffo (ex-Rádio Táxi, Made in Brazil, Joelho de Porco, Secos e Molhados) falecido em 2008, entra em cena Guilherme Isnard (ex-Zero) ao som de "Quimeras", um clássico repleto da densidade dark wave, com letra reflexiva e a predominância firme do teclado em diálogo com a bateria cadenciada. Great!

"Formosa", surge com a malemolência brejeira do grooveiro baixo, emoldurando o fraseado vocal revisitado de Isnard. Matadora lpa guitarra surge em glissandos ágeis nas conversões ao refrão.

Em continuidade, é executada a releitura da linda balada "Eu Sei", relembrando mais um clássico da Legião Urbana, em um dos mais emocionantes momentos da noite.

Encerrando sua participação nesta noite de celebração ao rock nacional, "Agora Eu Sei" traz a fúria das guitarras em cromatismos de intrincada compleição, apoiando o vocal firme de Isnard...

Subindo ao palco, concorrendo ao prêmio musical Mus e ex-aluna do EM&T Ana Ganesha, interpreta "Lágrimas e Chuva" (Kid Abelha e os Abóboras Selvagens), em uma boa releitura, que explora o potencial vocal suave da cantora.

Trazendo toda a irreverência de sua "anti-baianidade", Marcelo Nova (Camisa de Vênus) traz o rockabilly de andamento frenético e letra repleta de divertidos trocadilhos de "Cocaína".

Com todo o peso das rascantes guitarras e o andamento frenético da bateria, na alucinante cadência do punk rock, "Hoje" chega trazendo a energia pulsante do vocal bem posiocionado de Nova, em mais um bom momento da noite.

Mais uma cantora indicada para o prêmio Mus, a garota Milena traz firme interpretação para "Fullgás" (Marina), se fazendo acompanhar ao piano, em uma condução bem executada, demonstrando um pouco de seu talento e carisma.

Subindo ao palco Virginie Boutoud e Alec Haiat na guitarra, ex-integrantes da banda Metrô, surgem trazendo a intimista "Johnny Love", emplacando na sequência o sucesso "Sândalo de Dandi".

Encerrando sua brilhante passagem pelo palco, a carismática Virginie traz o delicioso toque jovial de seu timbre vocal suave em "Beat Acelerado", e "Tudo Pode Mudar", traduzindo deliciosa aura de inocente romance, contrastando com o peso rock da noite. Nas conversões, as guitarras ágeis explodem em semicolcheias encadeadas de efeito, em riffs alucinantes. Bom momento do show!

Iniciando sua apresentação ao som de "Todo Azul do Mar", Cláudio Venturini (ex-14 Bis) e Sérgio Hinds (O Terço) na guitarra, trazem mais um lindo momento de suaves reminiscências, trazendo a delicadeza do rock progressivo nacional. Nota para o precioso diálogo entre as quatro guitarras melódicas e rítmicas, em alternâncias de extrema beleza. Amazing!

"Planeta Sonho" surge na sequência, trazendo um dos grandes hits da década, com o apoio do forte instrumental, onde os músicos em virtuosa performance, emolduram o vocal potente de Venturini.

Para "Nossa Linda Juventude", mais uma performance arrebatadora de Venturini, Hinds e da banda formada pelos grandes músicos envilvidos no projeto, com as enfurecidas guitarras permeadas com propriedade e precisão pelo teclado, executado com brilhantismo e garbo. Sublime!

Mais uma nova voz indicada ao prêmio Mus, Laura Chavek traz dorida versão voz e piano para "Codinome Beija-Flor" (Cazuza), antecedendo o retorno de Venturini e Hinds ao palco para completar o contingente da banda Colomy que chega cheia de bossa e vitalidade ao som de canções emblemáticas d'O Terço, como "Pássaro" e "Queimada", belíssimos rocks rurais que trazem de volta o brilhantismo da fusão da moda de viola caipira à sonoridade das roqueiras guitarras rock, com o maravilhoso cânone das vozes em alternâncias e solfejos perfeitos. Diferenciado, inusitado e lindo momento da noite, traduzindo show à parte de técnica instrumental.

Clemente (Inocentes) traz o hino punk "São Paulo", da banda 365, e na sequência "Até Quando Esperar" (Plebe Rude), revivendo estes importantes clássicos do punk rock nacional, com toda a atitude e autoridade de frontman de uma das maiores bandas do estilo.

Encerrando sua passagem pela noite, Kiko Zambianchi traz sucessos de sua prolífica carreira, como "Rolam as Pedras", na fusão precisa do passional bolero com o pop rock, em uma melodia repleta de velada sensualidade, muito bem explorada pelo vocal de timbre diferenciado e único de Kiko, em mais um grande momento da apresentação.

"Tudo é Possivel" (composição de Zambianchi para O Surto) e "Primeiros Erros" também constaram do setlist da apresentação, para alegria dos fãs, que nesta noite, puderam reviver os grandes hits de sucesso que embalaram tantos momentos felizes da juventude. Memorável!

Última atração a se apresentar na noite, a dupla gaúcha Kleiton e Kledir traz os deliciosos acentos regionais em canções ícones do cancioneiro popular como "Fonte da Saudade", "Deu pra Ti" e "Nem Pensar", finalizando a noite de apresentações deste belíssimo projeto que resgata boa parcela do que de melhor se produziu em música nacional nas últimas quatro décadas.


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