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Hoodoo Gurus em São Paulo

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Publicada em 14, Apr, 2023 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


Hoodoo_Gurus_2023.jpg
Na noite da última quarta-feira, 12 de abril, o Vibra São Paulo recebeu show da banda australiana Hoodoo Gurus, uma das precursoras do revival da surf music nos anos 80.

Abrindo as apresentações da noite, os cariocas da Va´a Surf Band sobem ao palco por volta das 20h20 trazendo descontraídos covers de clássicos do estilo.

Simpático, o quarteto tem no front man/ violão Márcito Teixeira bom diferencial, com timbre vocal firme e carisma, a bateria de Ronaldo Mellão traz condução precisa, apoiada pela linha do baixo de Paulo Veloso no contraponto e na guitarra de Ricardo Mattos, em dedilhados vigorosos.

Subindo ao palco por volta das 21h30, ao som da suavizada "A Place in the Sun" seguida pela malemolente "Another World"o Hoodoo Gurus inicia o show de maneira intimista.

Trazendo o cadenciado forte de inspiração alternativa/ dark wave na bateria de Nik Reith, aliada à roqueira e fluida guitarra em glissandos "Don´t Try to Save My Soul" traz um momento especial ao show, em uma canção densa.

Traduzindo esparsos elementos post-punk na bateria alquebrada introdutória, "Out That Door" traz o delicioso acento pop, em precisas evoluções. Baixo de Richard Grossman em doom no contraponto e guitarra em cromatismos e ascendências traduzem ar descontraído e jovial à melodia. Great!

Para "Night Must Fall" em introdução acústica, apenas voz e violão surgem em crescendo, onde o instrumental aos poucos apresenta a entrada dos demais instrumentos em variações dinâmicas, culminando na cadência do pop rock, com guitarra em acordes solapados, contrastando com o potente baixo de Grossman em dub no contraponto e à bateria, em conversões simples, mas de grande efeito. Bom momento da performance vocal de Dave Faulkner em falsetes e vocalizes na finalização, traduzindo um bom momento do espetáculo.

Cheia de energia, a dinâmica "Carry On" apresenta cadência constante, irrompendo nos acordes fluidos da poderosa guitarra de Brad Shepherd e na bem posicionada bateria. Amazing!

Traduzindo a vitalidade do andamento rápido do punk rock em junção com o rockabilly determinado pela frenética bateria "Tojo" verticaliza nas ascendentes escalas da guitarra de Shepherd e no sempre constante baixo, apoiando a força da bateria e o marcante refrão. Bom momento do espetáculo!

Para "If Only... " mais uma canção de andamento frenético e bateria constante, seguida pela execução de "The Right Time", pautada na sonoridade urban traduzindo elementos de punk na bateria cadenciada e ágil e do heavy das guitarras enlouquecidas em afinação alta. Preciso, o baixo em dub step reforça ainda mais as características street da canção. Grande momento do show!

Em cadência que remete ao country, no tribal cadenciado da bateria de Nik e no andamento ralentado explorado pela guitarra em intensos glissandos e cromatismos nas conversões ao refrão "Chariot of the Gods" surge como mais um diferencial no show.

"Come On" seguida pela jovial "I Want You Back" também encerram bons momentos do show, trazendo a explosão de energia do surf rock na bateria alquebrada e de andamento frenético nas conversões, sempre apoiada pelo baixo e pela guitarra em acordes de firme condução.

Explorando suave densidade, o cadenciado da bateria de "Poison Pen" traz a força da blueseira gaita, e o apelo da guitarra em acordes solapados, trazendo o acento e a influência do country, contrastando com a força do vocal potente de Faulkner. Amazing!

Divertida "Equinox" avança com instrumental complexo, e refrão marcante, traduzindo elementos do doo wop, em meio à sonoridade pop, seguida pela balada "Castles in the Air".

Aguardada "What´s My Scene" apresenta mais um ponto importante do show, seguida pela diferenciada "Miss Freelove ´69" uma canção densa que explora o cadenciado da bateria e acentos da sonoridade indie.

Após a execução de "Bittersweet" como uma avalanche sonora pautada no punk rock "Like Wow-Wipeout" ganha os ares, encerrando com maestria a divertida noite.

Para o momento do bis, grandes hits foram reservados com as execuções de "I Was the One", "Come Anytime" e "1000 Miles Away".


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