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Game Over Tour: UDO em São Paulo

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Publicada em 15, Oct, 2022 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


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Na noite do último domingo, 12 de outubro, o Carioca Club Pinheiros recebeu a grande atração Udo Dirkschneider (um dos fundadores do Accept) e banda, em única apresentação.

Abrindo os espetáculos da noite, os guarulhenses do Skalyface trouxeram setlist pautado no heavy clássico, apresentando bom instrumental e vocal repleto de energia.

A banda emergente que vem mostrando seu talento pelo mundo, realizando a abertura de grandes shows internacionais, Trend Kill Ghosts trouxe um setlist repleto de boas músicas.

De andamento ágil, "Puppets of Faith" traz no heavy de bases clássicas, bem pontuadas pelo cadenciado em crescendo da bateria de Leandro Tristane na junção com o baixo em doom e diálogo intenso com a guitarra ensandecida, de acordes dedilhados, uma boa canção já no início de sua passagem pelo palco.

Para "Like Animals", o frenético andamento introdutório, conduzido com maestria pela bateria, se alia ao potente vocal de Diogo Nunes, para mais uma boa composição.

Na sequência, "Deceivers" traz a guitarra rascante de Rogério Oliveira e a bateria cadenciada, em andamento suavizado, aquecendo o público com propriedade.

Mais canções da banda como "Poisoned Soul" e "When the Sunrise Again" também constaram de sua breve, e impactante, passagem pelo palco. Belo trabalho, guys!

Subindo ao palco por volta das 21h00, Udo e banda iniciam sua apresentação ao som de "Prophecy", uma canção suavizada e bem pautada na bateria alquebrada, que se alia ao baixo de Tilen Hudrap em dub na manutenção da cadência.

Riffs introdutórios das guitarras em cromatismos ascendem para profundos rascantes em "Holy Invaders". Pautada no classic metal, a melodia emoldura o vocal agudo e dinâmico de Udo Dirkschneider, em um bom momento do show.

Para a descontraída "Go Back to Hell" bela performance da percussão, explorando conversões nada óbvias, em um diálogo poderoso com as guitarras, que apontam rascantes em palhetadas vigorosas. Vertiginosas variações dinâmicas sobressaem no bem posicionado vocal de Udo.

"Never Cross My Way" apresenta elementos soft em meio às guitarras encadeadas. Baixo em doom explora linhas melódicas diferenciadas, que se aliam à bateria de Sven Dirkschneider, linear e precisa.

Em "24/7", mais um grande hit da banda, as guitarras rascantes de Andrey Smirnov e Dee Dammers realizam um belo diálogo com a bateria cadenciada, para mais uma grande performance individual do vocal de Udo. Amazing!

Mais um petardo na cadência clássica do heavy, "Independence Day" traz andamento linear e glissandos das guitarras nas conversões. Vocalizes inspirados apoiam a força do refrão, em um momento especial do show.

Frenético, o andamento de "Breaker" surge como uma verdadeira avalanche sonora, potente e grandiosa no instrumental de guitarras encadeadas, com predominäncia da percussão na manutenção da cadência. A melodia se apoia na poderosa letra. Uma perfeita e diferenciada finalização, antecedendo o belíssimo solo de guitarra de Andrey Smirnov, surge como diferencial. Great!

Após a execução de "Rose in the Desert", "Kids and Guns" surge, com sua letra ácida e reflexiva, sobre a melodia pautada no heavy de linhas clássicas.

Relembrando um grande sucesso de sua carreira com o Accept, "Princess of the Down" surge, apresentando pontos altos do show, onde a sinergia com o público refletiu a intensidade da canção, em coro uníssono de vozes, aliadas ao enorme carisma do frontman. Perfeito!

Densa, de andamento ralentado e suavizada no cadenciado suave da bateria em junção com a explosão em profundos cromatismos e glissandos da guitarra melódica de Dee Dammers, "I Give as Good as I Get" traduz mais um momento diferenciado na apresentação, com a inspirada performance de Udo.

Mais uma canção forte "Like a Beast", chega com intensidade, repleta de variações dinâmicas e instrumental encorpado. As guitarras em afinação alta exploram nas conversões acordes de grande complexidade.

Além dessas canções, "Metal Never Dies", "Man and Machine", "Animal House" constaram do repertório, além das clássicas canções da fase Accept "Fast as a Shark" e "Balls to the Wall".


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