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André Matos Encerra Turnê No Carioca Club

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Publicada em 20, Dec, 2013 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


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Abrindo o show a banda Voodoo Priest traz já no início de sua apresentação o heavy metal com influências no death metal de “Aftermath”. Vocais guturais profundos e som de muito peso. Bateria cadenciada nas conversões e guitarra rítmica distorcida.

“Kamakans” que constará do próximo trabalho da banda a ser lançado no início do próximo ano surge na cadência do heavy metal, com o bom potencial vocal explorado em guturais profundos e agudos poderosos. Guitarra base em contraponto à linha de baixo. Bateria em andamento e cadência constante. Muito interessante a sonoridade apresentada.

Deliciosamente cadenciada “Trail of Blood” denota influências no hard rock. Belos agudos nas conversões. Nota para o excelente trabalho da bateria tendo o baixo como contraponto. Guitarra rítmica em solos de acordes vertiginosos em progressão ascendente dão suavidade à melodia, extremamente densa e pesada.

Este canção apresenta já na introdução o andamento frenético, repleto de breaks estratégicos nas conversões. Em “Pandemonium” o vocal cavernoso e profundo demonstra as influências no death metal. Densidade e muito peso. Belo solo da guitarra rítmica, em acordes vigorosos. Bateria responde conjuntamente com o baixo e a guitarra base em notas solapadas, criando interessantes tessituras na dinâmica em dub destes instrumentos. Great!

“The One I Feed” traduz na introdução andamento cadenciado. Notas ralentadas nas conversões determinam grandes alterações em andamento. Bateria em crescendo na finalização do refrão convida para o headbanging... Bom!

Trazendo na introdução suaves influências no punk rock e classic metal de linhas hard “Reborn”, canção redondinha, não empolga tanto quanto as anteriores, apesar do bom trabalho das guitarras rascantes e do baixo em dub. Bateria surge infernal, em condução agressiva e cheia de personalidade.

Após a grandiloquente introdução em canto gregoriano, baseada no baixo medievo, André Matos entra triunfante para o início de mais uma grande apresentação, muito aclamado por seus fãs.

A canção “Liberty” com melodia na cadência vigorosa do heavy metal, apresenta influências no hard rock 70´s. Andamento constante da bateria e demais instrumentos deixam transparecer o grande potencial vocal deste grande intérprete.

Na sequência, “I Will Return” canção linear com belo trabalho da bateria bem pontuada. Nota para a guitarra rítmica, em notas suaves, contrastando com o peso da linha de baixo. Boa performance em solo da guitarra rítmica dedilhada na conversão ao refrão. Letra de refrão forte, contundente. Excelente canção!

Bem pautada no andamento do classic rock de influência nos anos 80, “Rio” mantém o tom de contemporaneidade nos acordes da guitarra base. Mais um grande momento da performance individual do front man, esbanjando carisma em agudos prolongados, urgentes. Performático, realiza evoluções corporais elegantes e de extremo bom gosto, preocupando-se não apenas com a interpretação das canções mas também com sua presença cênica. Impecável!

Canção de trabalho, que intitula o último álbum “The Turn of The Lights” surge vigorosa, carregada de peso. O andamento cadenciado proposto pela bem conduzida bateria é acompanhado pelo baixo em contraponto. As guitarras explodem em semicolcheias pontuadas, o que determina maior suavidade à dinâmica geral da canção. Belos vocalizes em tonalidades agudas no vocal auxiliam a fazer desta uma grande canção.

Vinheta operística prenuncia “Fairy Tale”, este grande sucesso da carreira do intérprete. Um dos momentos mais marcantes do show, com intensa resposta do público e performance inspirada de André, em trinados vocais perfeitos e de grande valor estético na conversão. Carismático, interage diretamente com o público em total sinergia palco/plateia. Momento perfeito da apresentação!
Esta surge com suaves notas de progressive rock no andamento constante, de variações sutis. Belo trabalho da condução da bateria, cadenciada, em acordes percussivos.

Ascendendo na introdução, o hit “Stop” apresenta intensa variação dinâmica, explorando tonalidades do cravo medieval em pianíssimo. Interessante recurso para esta balada urgente de linhas densas. Outro grande momento da apresentação com enorme resposta dos fãs. Solos da guitarra rítmica em acordes alucinantes, frenéticos nas conversões determinam ainda maior densidade dramática à composição.

Depois de um solo de bateria onde se demonstrou toda a técnica e perícia do grande instrumentista, a canção seguinte surge com acentos soul na introdução, determinados pelos instrumentos em dub. O andamento alquebrado, quase dançante de “Lisbon” denota o grande diferencial desta canção. Intensas variações dinâmicas marcam tempos distintos e alternâncias profundas em tonalidade e andamento. Cheia de atonalidades e interessantes cromatismos, traduz grande criatividade e ousadia nas fusões inusitadas apresentadas. Great!

Contando com suave vinheta introdutória “On Your Own”, seguida por “Living for the Night”, são canções onde os instrumentos crescem em andamento frenético e cadência, emendando num reggae de raiz ao melhor estilo hardcore. Inusitado, ousado e extremamente diferente, num momento de descontração, onde a diversão deu o mote para a comunicação com os presentes.

Após pequena pausa, André volta com todo o vigor de sua potente voz, acompanhado pela sua incrível banda, em performances arrebatadoras.

A segunda canção deste bloco “Time”, apresenta muitas atonalidades nas inteligentes conversões. Breaks estratégicos apoiam a força do refrão, intenso. Contundente e poderosa, a finalização apresenta grande brilhantismo no instrumental, com a explosão das guitarras encadeadas em glissandos perfeitos! Great!

Outra boa canção como seus antecedentes “Angels Cry” ascende na conversão, em sonoridade criativa, que explora vertentes diferenciadas do universo metal. Pautando-se no classic rock, este grande clássico coloca o público para agitar e cantar junto. Muito bom, cheio de energia!

Outra introdução densa, com acentos célticos na suavidade instrumental “Stand Away” verticaliza para uma grande explosão dinâmica com o apelo vigoroso dos instrumentos, denotando aura de mistério e ousadia. Com fortes influências no progressivo, a melodia surge grandiosa com o bem colocado vocal de André Matos, sempre perfeito e repleto de personalidade.

A inusitada introdução de “Never Understand” arrasta um baião perfeito em sua estrutura cíclica de rondó, traduzindo ao classic metal o ousado e delicioso ar de brasilidade. Fantástico o trabalho da guitarra rítmica. A condução da bateria sempre perfeita em aliterações perfeitas, preenche com maestria as inversões nada óbvias no andamento. Guitarras em acordes rascantes realizam uma verdeira aula de destreza e habilidade em condução instrumental em um dos momentos mais felizes do show.

Momento para o solo da guitarra base, notas encadeadas em glissandos e alternâncias perfeitas de tonalidade demonstram o talento deste grande instrumentista! Entre dedilhados frenéticos e rascantes acordes, este foi mais um grato ponto do espetáculo.

Wuthering Heights de Kate Bush surge em releitura inusitada, em um dos momentos mais ousados e surpreendentes do show.

Além destas canções também constaram no repertório do espetáculo “Streets of Tomorrow”, “Distant Thunder”, “Separate Ways” e “Nothing to Say”.


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