Jovem Pan in Concert - Jota Quest & O Rappa
Publicada em 29, Jun, 2009 por Anderson Oliveira
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A cidade de São Paulo recebeu na última sexta-feira, dia 26 de junho, duas das maiores bandas nacionais para a realização do Jovem Pan in Concert, festival que contou com as presenças dos mineiros do Jota Quest e dos cariocas do O Rappa no HSBC Brasil. Com ingressos esgotados a casa não tardou a lotar e 30 minutos antes da apresentação do Jota Quest a pista já aguardava ansiosa pelo início do show.
<b>JOTA QUEST</b>
Em turnê de divulgação de seu mais recente álbum, La Plata, o Jota Quest entrou no palco aproximadamente às 22h30. Após a abertura das cortinas houve um período de promoção da rádio e somente depois as luzes foram apagadas para que os mineiros tomassem seu lugar no palco. Cheio de efeitos o palco contava com torres de luzes e um telão ao fundo que serviu muito bem de apoio para ambas apresentações. Iniciando com a dobradinha “So Special” e “La Plata” a banda obteve boa resposta do público, na sequência, “Além do Horizonte”, cover de Roberto Carlos, colocou a casa para dançar e, mesmo com o som embolado, contou com a participação de todos, “Na Moral” completou essa primeira parte da apresentação, bem dançante e com um Rogério Flausino pulando muito e interagindo com o público a todo momento.
A execução de “6h30”, uma das mais belas de La Plata, foi observada com atenção com o público, a partir daí, a banda desfilou uma sequência de hits, começando com “Dias Melhores” e “O Sol”, seguindo com “Encontrar Alguém”, primeiro sucesso da banda. Com boa iluminação e suporte do telão, a apresentação seguia agradável, “O que eu também não entendo” foi bem recebida, mas mostrou um aspecto do show que talvez tenha sido crucial para o descontentamento de parte do público, a sequência com muitas baladas tornava o andamento do show mais lento, gerando reação de parte do público, que chamava pelo “O Rappa” durante o fim da música. Sem se intimidar, Rogério acompanhou o público nos gritos e na sequência iniciou “Mais uma vez”, trazendo o público de volta, destaque para todo aspecto técnico da banda, formada por ótimos músicos e que agora estava com o som bem equalizado; e nesse clima de balada a banda tocou “Já Foi”, uma das mais animadas da banda que mostra bem as suas influências, com muito groove e cantada por todos.
Esse clima de festa foi novamente substituído por outra sequência de baladas, com “Só Hoje” e “Vem Andar Comigo”, outro sucesso de La Plata, que contou com belas imagens no telão durante sua execução, porém, antes de baixar o ímpeto do público a banda tocou “De Volta ao Planeta”, de forma empolgada a música deu números finais ao show. Após breve pausa, a banda retornou ao palco e após uma longa apresentação de seus membros finalizou com “Do Seu Lado”, sem dúvida o grande momento do show.
<b>O RAPPA</b>
Já era madrugada de sábado quando as cortinas se abriram novamente e O Rappa, divulgando o álbum “7”, foi anunciado; inicialmente apenas o DJ da banda entrou ao palco e interagindo com o público tocou “Billie Jean” de Michael Jackson, uma bela homenagem que rendeu aplausos, após isso, os membros da banda começaram a tomar seus lugares e a apresentação teve início com “Meu Mundo é o Barro”, cantada de forma intensa por todos enquanto um Falcão extremamente animado contrastava com o telão que mostrava o logotipo da banda em diversas formas.
Sempre carregado de dub a apresentação do Rappa ganha força com a presença de sete pessoas no palco, “Reza a Vela” manteve todos empolgados e foi seguida de outro clássico da banda, “Lado B, Lado A”, que ganhou outra roupagem, bem mais pesada e cadenciada, e deu a tônica do show, sempre interagindo com o público e pulando muito, as músicas eram executadas com muito peso e a banda foi acompanhada em plenos pulmões pelos presentes. Em “Mar de Gente” e “Me Deixa” a casa teve um dos grandes momentos da noite, dançando muito e tendo o público na mão, a banda se deu ao luxo de várias inserções de dub entre uma música e outra sem tornar-se cansativa.
“Meu Santo ta Cansado”, “Vapor Barato”, “Hóstia” e “Monstro Invisível” funcionaram bem no espetáculo multimídia que a banda proporcionava, já que o telão tinha perfeita sincronia com aquilo que era tocado. “Minha Alma” foi outra que ganhou uma roupagem completamente diferente ao vivo, sempre fundindo-se com muito dub, e agradou os presentes. “Hey Joe” e “Súplica Cearense” foram executadas de forma muito mais pesada e só não foram maiores que “Rolo Cotidiano”, um dos pontos altos da noite, que contou ainda com “Pescador de Ilusão” e “O Salto”, na reta final do show o destaque principal foi a execução de “O que sobrou do céu”.
O Rappa mostra-se em um ótimo momento, tocando hit após hit manteve seu público vibrando durante toda apresentação, que foi finalizado já no meio da madrugada de sábado após grandes shows e uma platéia plenamente satisfeita.
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