Entrevista: Anderson Noise
Publicada em 08, Nov, 2010 por Anderson Oliveira
Em entrevista exclusiva ao Musicão, um dos mais consagrados DJs nacionais, Anderson Noise, falou sobre a expectativa do evento, seus projetos e a música eletrônica atual.
Musicão: Anderson, o UMF chega ao Brasil com um line up invejável, porém, grande parte delas já se apresentou por aqui diversas vezes, quais os diferenciais do festival?
Anderson Noise: A possibilidade de ver grande parte dessas atrações em um único dia é por si só uma grande oportunidade, mas o que torna o UMF um festival único é, sem dúvidas, o fato de parte delas apresentarem-se em formato DJ Set, embora cause estranhamento, é dessa forma que o público poderá conferir as verdadeiras influências dos artistas em um clima de festival e com diversas opções.
Musicão: Você já se apresentou ao lado de grandes nomes e realizou diversas parcerias, com quem gostaria de dividir um estúdio ou se apresentar ao vivo?
Anderson Noise: Sem dúvidas o Kraftwerk, eles são uma das maiores referências que eu tenho e é incrível imaginar uma oportunidade como essa, apesar de se apresentarem ao vivo poucas vezes, a influência deles em todas as vertentes da música eletrônica é absurda e seria realmente uma sensação incrível dividir um estúdio com eles.
Musicão: Quais suas expectativas para a primeira edição do UMF?
Anderson Noise: São as melhores possíveis, participar da Carl Cox Arena, uma das maiores tendas do mundo, é sem dúvida uma experiência única, a escolha do line up também empolga muito e espero realizar a abertura desse line up com um set pesado e dançante.
Musicão: Você realizou projetos pioneiros na música eletrônica nacional, quais seus próximos passos?
Anderson Noise: Sem dúvida, até hoje tenho gravado o primeiro DVD e CD ao vivo da música eletrônica nacional (Musicão: gravados durante a realização de uma edição do Skol Beats) e me apresentei juntamente a uma orquestra, uma experiência única. Para o próximo ano vou focar o lançamento de novos sons, novas produções em vinil e novos formatos, além de tocar muito!
Musicão: Voltando a falar do UMF, ele será realizado em formato diurno, o que você acha disso?
Anderson Noise: O Brasil é carente desse tipo de experiência, são raras as festas que possibilitam esse formato e o Ultra é uma oportunidade de aplicar essa cultura no país, já que é tão comum lá fora, em um primeiro momento pode ser estranho, mas é algo que logo vai se consolidar no país.
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