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Noite de Christian Metal em São Paulo

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Publicada em 06, Dec, 2025 por Marcia Janini


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Na última sexta-feira, 05 de dezembro, o Carioca Club em Pinheiros recebeu três das mais influentes bandas de metal cristão, a pioneira Living Sacrifice, que remonta ao final da década de 1980, o Demon Hunter e o P.O.D.

Iniciando as apresentações da noite às 19h00, o Living Sacrifice sobe ao palco ao som de Flatline, com introdução pesada e densa, onde a bateria de Lance Garvin em cadência marcada se alia à vitalidade da guitarra distorcida em rascantes. Cheio de fúria, o vocal de Bruce Fitzhugh chega trazendo impacto para a reflexiva letra, onde o trocadilho entre palavras de fonética próxima anuncia com propriedade o caos dos tempos modernos.

Trazendo o pulsar rápido da bateria e guitarra alta de notas encadeadas na introdução, "Sacrifice" traduz no vocal firme de Bruce toda a urgência contida na letra.

Para "Hand of the Dead" a bateria evolui em meio à percussão de acentos tribais, trazendo guitarra rascante em stacatto na introdução. Marcante, o vocal de Bruce Fitzhugh vocifera a letra reflexiva e densa.

Após a execução da firme "Local Vengeance Killing" repleta de breaks estratégicos apoiando a força do refrão, surge a cadenciada "Bloodwork", uma canção que traz no instrumental cheio de furor e no ostinato da guitarra o pano de fundo para a vibrante letra, executada com propriedade pelo vocal técnico de Fitzhugh.

Além destas canções, em sua maioria do celebrado álbum "The Rammering Process", sucessos como "The Reaping", "Reborn Empowered" e "Reject" constaram da apresentação da banda.

Subindo ao palco por volta das 20h00 o Demon Hunter chega trazendo seu metal pesado ao som de "Sorrow Light the Way".

Após a execução de "I Will Fail You" uma canção suavizada e repleta de belos cromatismos das guitarras, surge a deliciosamente dissonante "Infected", na cadência frenética do nu metal, trazendo elementos tribais em meio às guitarras ágeis de riffs em cromatismos intrincados e glissandos.

Com estudada seriedade e interagindo levemente com a platéia, o front man Ryan Clark traz o fraseado vocal urban em "Cut to Fit", emoldurado pelo cadenciado pesado da bateria. Rascantes, as guitarras determinam o tom irreverente da letra. Digna de menção a performance vocal de Clark, alternando entre agudos e graves soturnos, demonstrando um pouco de sua técnica. Na finalização entre estrofes e marcando os movimentos distintos da melodia, recursos diferenciados, onde guitarras e baixo surgem em acordes difusos... Bom momento da apresentação!

Na cadência do classic rock com elementos no eletro e no heavy, surge a divertida "Peace", uma canção pautada na bateria de Timothy Watts em acompanhamento constante e paletadas vigorosas das guitarras ascendentes. Great!

Após a execução do grande hit "Dead Flowers" surge a ágil "Cold Winter Sun" na sequência, com reforço de bass no instrumental, flertando ligeiramente com o pop no andamento frenético desenvolvido pela bateria e uso de crossfader nos vocais, denotando aura de ousadia e modernidade à composição.

Inovadora "I'm Done" chega trazendo forte diálogo com o eletrônico, em um synthpop com acentos no dark wave, onde o baixo em dub de Jon Dunn traduz aura de requinte à melodia, dialogando com as guitarras distorcidas de riffs altos, em um dos momentos mais criativos, inusitados e ousados da noite! Amazing!

Fundindo-se a tonalidades eletrônicas, a moderna balada "The Last One Alive" traz em seu cadenciado a pulsação e o ritmo cadente, bem determinados pelas guitarras de Patrick Judge e Jeremiah Scott em solapados, ascendendo para a explosão sonora do refrão. Em mais um bom momento de sua performance, Ryan Clark trabalha em tessituras e registros medianos de modulações precisas.

Trazendo o andamento frenético do heavy em junção com o ska/punk, a banda se despede do palco ao som de "Storm the Gates of Hell" permeada pela bateria de Timothy Watts que evolui em afretados intensos, mantendo a cadência e aura de urgência da canção, aliando-se às enfurecidas guitarras de Judge e Scott. Breaks estratégicos apoiam o vigor da letra na finalização.

Subindo ao palco por volta das 21h15 ao som de gaitas de fole gaélicas na intro, o P.O.D. traz na sequência a marcante sonoridade de "Southtown" na cadência do nu metal, fundindo o heavy com o fraseado vocal street. Permeando a ponte entre estrofe e refrão, o baixo grooveiro dialoga com os sintetizadores, que exploram samplers de rap. Cadenciada, a bateria mantém o firme andamento.

No melhor estilo hip hop, com intensa participação do público "Rock the Party (Off the Hook) traz a aura despojada das ruas em junção com a guitarra rascante de Marcos Curiel e baixo em dub step. Frenética, a bateria de Zachary Christopher segura a agilidade da melodia, apoiando o fraseado vocal.

Em mais uma ousada composição, o carismático frontman Sonny Sandoval interage com o público para "Boom", uma canção que traz o cadenciado da bateria tendo o fraseado vocal ralentado em contraste, afretando no refrão, determinando mais um petardo sonoro que funde rap e heavy com grande propriedade.

Repleto de atitude em meio aos rascantes da guitarra de Curiel e baixo em doom de Traa Daniels no contraponto, com a bateria de Zachary mantendo o andamento ralentado, "Drop" marca mais um importante ponto da performance vocal de seu frontman Sonny, em modulações vigorosas para o fraseado vocal urgente. Bom momento do show!

Explorando tonalidades densas, "I Got That" apresenta mais um bom exemplo da sonoridade nu metal, repleta de atitude e ousadia na letra e no instrumental cadenciado. Reflexiva, a letra surge emoldurada pela bateria de Christopher em evoluções nada óbvias. Great!

Após a inspirada releitura repleta de peso e vitalidade para "Don't Let Me Down" (The Beatles) surge o sucesso "Breaking", em uma explosão de energia e dinâmica.

Trazendo acentos que esparsamente remontam ao ska, aliados ao cadenciado pesado e firme do rap, a enérgica "Murdered Love" ganha vida nas conversões precisas e nada óbvias da bateria, explorando grande agilidade em afretados vigorosos, tendo o poderoso baixo de Traa Daniels no contraponto.

Na sequência "Lost in Forever" surge trazendo aura levemente despojada, onde à guitarra rascante de Marcos Curiel se aliam os efeitos do sintetizador, apoiados pelo diálogo intenso entre bateria e baixo em doom. Great!

Além desses sucessos, canções como "Sleeping Awake", "Will You", "Afraid to Die" e "Alive" constaram do setlist da apresentação.


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