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Mercury Tour: Imagine Dragons em São Paulo

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Publicada em 01, Mar, 2023 por Marcia Janini


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Na noite da última terça-feira, 28 de fevereiro, o Imagine Dragons foi recebido no Allianz Parque para mais um show de sua turnê Mercury.

Iniciando a apresentação ao som da suave e intimista "My Life" seguida do grande hit "Believer" a banda já inicia a apresentação trazendo pontos altos de sinergia com o público, onde todo o estádio entoou, em uníssono, os versos da canção.

Em um grandioso aparato da cenotécnica, com direito à chuva de papel picado, canhões de fumaça e uma iluminação para lá de inspirada, em meio às imagens do telão/ciclorama, este foi um show para agradar a todos os sentidos, num grande espetáculo de luzes, cores e sons. Perfeito!

A bateria alquebrada de Daniel Platzman e os acordes do banjo em minimal fazem de "It´s Time" uma canção atual, na cadência do pop, aliada à letra de refrão marcante.

Introduzindo "I´m So Sorry" surge o impactante solo da guitarra de Wayne Sermon em glissandos, cromatismos e riffs alucinantemente rápidos. Em seguida, o diálogo vigoroso com o baixo em doom traduz toda uma intensa variação dinâmica. Mantendo a firme cadência ralentada, que explora ao máximo a potência do refrão, a bateria de Platzman traduz peso à melodia, que em mais uma inusitada conversão, apresenta delicada estrofe em falsete, contrastando com a energia e a avalanche sonora da finalização. Inusitado e criativo!

Para a execução de "Thunder", mais um grande hit, surge outro especial momento da apresentação, trazendo a bateria em andamento constante na deliciosa cadência do r&b na fusão com o pop rock, em uma balada moderna. Mais uma belíssima interpretação de Dan Reynolds, que explorou em seu vocal o contraste entre tonalidades marcadas, demonstrando um pouco de sua enorme extensão vocal. Great!

Ainda na imersão desta linda experiência sonora, após a execução de mais um vídeo especificamente criado para auxiliar a ambientação das canções, a bela "Birds" surge trazendo sua sonoridade diferenciada, onde samplers do sintetizador se aliam à bateria cadenciada, em aberto diálogo com o baixo de Ben McKee em dub step. Permeando com graça a suavizada melodia, a guitarra em singelos dedilhados traduz ainda maior aura de leveza em uma melodia fluida, de letra delicada e, ao mesmo tempo, contagiante. Amazing!

Trazendo no fraseado vocal a agilidade das sonoridades urban e a fusão entre variados elementos verticalizadores no instrumental, remetendo ligeiramente ao funk/soul em sua estrutura melódica, "Follow You" chega trazendo o charme de uma canção pop e suavemente dançante, que remonta à alegria e descontração por meio do marcante vocalize do refrão.

No fraseado vocal ralentado com elementos do country na introdução, ascendendo para o dançante eletro "Natural" apresenta mais uma perfeita fusão entre estilos díspares, o que torna este hit ainda mais especial e contemporâneo, em um show de carisma e ousadia da banda!

Permeada com graça e propriedade, a linda balada "Next to Me", traduz toda a passionalidade da letra na brilhante interpretação de Reynolds, intenso, traduzindo acentos clássicos ao explorar com tamanha lucidez o melhor de seu timbre vocal diferenciado, em modulações firmes, precisas e impactantes. Lindo momento da apresentação!

Descontraída "Amsterdam" remonta suavemente à new wave com seus dançantes arranjos em minimal muito bem embalados pelos acordes do violão de aço, traduzindo suaves e sensuais elementos latinos em sua linha melódica. Em mais uma marcante interpretação de Dan, surge mais uma instante ímpar na apresentação.

Após a execução da linda e intimista balada "Wrecked", tendo os lindos arranjos do teclado de Wayne, surge a descontraída "I Bet My Life" na cadência do country, num convite à diversão, onde o carismático frontman generosamente foi ao encontro de seu público na platéia.

Mais uma canção pautada na fusão com o country, "Whatever It Takes" apresenta fraseado vocal ágil na introdução, ascendendo para a vitalidade do pop no maciço instrumental da guitarra alta em distorção com a cadenciada bateria de Daniel Platzman, em conversões precisas e sonoridade nada óbvia. Great!

Trazendo o preciso solo do baixo de McKee em doom na introdução, a divertida "Sharks", traz a velada sensualidade do charm/ r&b com elementos pop, em uma arrojada composição, resultando em um dos momentos mais divertidos do show. Amazing!

A pop "Enemy" com elementos da black music, traduz outro vital momento do show, onde os versos da canção ecoam soberanos no ambiente, para deleite dos fãs, seguida pelo hit "Bad Liar".

No setlist, foram reservadas gratas surpresas, como as execuções de "On Top of the World", "Bones" e "Radioactive", finalizando com a explosão sonora de "Walking the Wire" trazendo "My Life" como canção incidental. Great!


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