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Bajofondo em São Paulo

Dia: 07/05/2009 (Quinta-feira) - Às: 21:30

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Desde que foi criado em 2002, o grupo multinacional Bajofondo – formado por quatro argentinos e quatro uruguaios - percorreu uma trajetória ímpar. Lançou quatro álbuns (incluindo um de remixes), ganhou um Grammy e vários outros prêmios, revolucionou um gênero musical tido até então como intocável, vendeu milhares de cópias em todo o mundo, ganhou fama internacional, para muito além das fronteiras da língua original. No Brasil ficaram famosos quando a canção Pa´Bailar foi escolhida como tema de abertura da novela “A Favorita”.

De volta à estrada em uma turnê mundial para o lançamento de seu quarto CD, Mar Dulce, o Bajofondo retorna ao Brasil em maio e se apresenta dia 7 de maio na Via Funchal

Criado pelo produtor argentino Gustavo Santaolalla com o uruguaio Juan Campodónico, o Bajofondo lança seu CD "Mar Dulce" agora sem o adendo Tango Club no nome. Segundo o produtor a intenção é explícita: internacionalizar o som do grupo, que também pode ser chamado de coletivo, e aproximar seu contato com outros gêneros, que vão desde os ritmos tradicionais latino-americanos, até o pop e a música eletrônica. A crítica internacional tem sido toda elogios para o novo álbum e para o show, que está na estrada desde dezembro. E que os brasileiros vão poder agora conferir.

O Grupo
Embora pioneiro do que se conhece em todo mundo pelo nome de “tango eletrônico”, o Bajofondo não considera que essa definição seja apropriada para sua música. O projeto que recebeu o nome de Bajofondo Tango Club, inicialmente foi uma aliança de produtores, músicos e cantores que tomou forma no estúdio de gravação, processo que culminou com o lançamento de seu primeiro álbum. Com o passar do tempo e das múltiplas excursões, esse grupo de artistas, com destacadas trajetórias individuais, foi convertendo-se em uma autêntica banda cujas performances ao vivo causam sensação em todo mundo. E à medida que a música do Bajofondo cresce, evolui e se expande, a denominação “tango eletrônico” se torna cada vez mais insuficiente.

Gustavo Santaolalla tem uma explicação muito concreta para isso: “Nós não gostamos do rótulo ‘tango eletrônico’, porque não consideramos o que fazemos nem tango, nem eletrônica. Achamos que fazemos música do Rio da Prata, e que se querem fazer uma música que represente o som atual de lugares como Buenos Aires e Montevidéu – pelo menos pra nós -, obviamente gêneros como o tango, a murga (banda de músicos ambulantes), a milonga e o candombe vão estar presentes, porque fazem parte do mapa genético-musical desse lugar do mundo. Mas também fazem parte desse mapa e da história desse lugar, os 40 anos de rock argentino e uruguaio, o hip-hop e a eletrônica.”

Seu primeiro trabalho, Bajofondo Tango Club, foi também o primeiro lançamento da VIBRA, a divisão do selo SURCO dedicada a investigar no campo da eletrônica e suas intercessões com as diversas vertentes da música latino-americana. O álbum, lançado em Novembro de 2002, causou rapidamente um rebuliço na Argentina e em todo mundo pela originalidade de sua proposta, suas músicas que eram igualmente ouvidas em clubs e milongas.

O trabalho recebeu o Prêmio Gardel como “Melhor álbum de música eletrônica” na Argentina, onde alcançou a categoria platina triplo, e ganhou um Grammy Latino como “Melhor álbum instrumental pop”. O disco já vendeu mais de 300 mil unidades em todo mundo. Depois de lotar o Teatro Oriente (Chile), o Teatro Ateneo (Argentina) e a Sala Zitarrosa (Uruguai), o coletivo foi convidado a participar dos festivais Pirineos Sur (Espanha), Creamfields (Argentina) e Mostra Sesc (Brasil). Supervielle, o segundo disco, ganhou um novo Prêmio Gardel como “Melhor álbum de música eletrônica”. O inesquecível show no Teatro Solís de Montevidéu foi registrado e lançado em 2006 no DVD Bajofondo Tango Club presenta: Supervielle en el Solís.

Em 2005 foi lançado o Bajofondo Remixed, composto de remixes de músicas dos álbuns Bajofondo Tango Club e Supervielle, produzidos por DJs europeus, uruguaios e argentinos em Buenos Aires, Montevidéu, Córdoba, Paris e Nova York. O disco inclui remixes de Alexkid, Romina Cohn, Marcello Castelli, Capri, Lalann, Bad Boy Orange, Mercurio, OMAR, Boris Dlugosh, Twin, Calvi & Neil, Androoval, Nortec e Zuker, entre outros. Bajofondo Remixed ganhou um Prêmio Gardel como “Melhor álbum de música eletrônica”, que se somou aos recebidos anteriormente por Bajofondo Tango Club e Supervielle.

Durante os últimos cinco anos, o Bajofondo excursionou incessantemente por todo o mundo, participando dos principais festivais de world music e eletrônica como o Roskilde (Dinamarca), o Womad (Inglaterra), o Cactus Festival (Bélgica), o Pirineos Sur Festival (Espanha), o Pohoda (Eslováquia), bem como em aproximadamente 15 países da União Européia. A banda já fez duas turnês nos Estados Unidos, culminando a de 2006 no prestigioso Lincoln Center de Nova York. Durante o ano de 2007, o Bajofondo se apresentou em Londres (Barbican Center), Bruxelas, Amsterdã e Rio de Janeiro.

Com tantas excursões e o consequente entrosamento, o que no começo era uma combinação de programações e samplings com instrumentos acústicos e elétricos – com certa preponderância do primeiro - o Bajofondo converteu-se em uma banda onde praticamente tudo é interpretado ao vivo, com uma porcentagem mínima de sequências e programações. Atualmente, o grupo tem oito integrantes, sendo 7 músicos e uma VJ, que dispara imagens em tempo real junto com a música.

Consequentemente, com a expansão musical do grupo, que começou a integrar também elementos do folclore latino-americano em suas apresentações, ao lançar um novo álbum, eles decidiram prescindir do “Tango Club” e abreviar seu nome para Bajofondo simplesmente. A mudança na denominação, de impacto imediato, é o fiel reflexo do caminho seguido pela música do grupo.

Bajofondo é:
Gustavo Santaolalla: guitarra, percussão, voz, coros
Juan Campodónico: programação, beats, samples, guitarra
Luciano Supervielle: piano, teclados, scratch
Javier Casalla: violino
Martín Ferrés: bandoneom
Gabriel Casacuberta: contrabaixo, baixo elétrico
Adrián Sosa: bateria
Verónica Loza: VJ, voz





Via Funchal
Rua Funchal, 65
Vila Olímpia, São Paulo, SP
www.viafunchal.com.br

Ingressos de R$60,00 a R$220,00








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