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Cidade Negra

Dia: 10/08/2013 (Sábado) - Às: 22:00

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Toni Garrido, Bino Farias e Lazão. O power trio que dá vida a banda Cidade Negra está de volta ao cenário musical com um novo álbum, produzido por eles - com a luxuosa participação de Liminha em duas faixas.

Mixado na Jamaica, Hei, Afro traz 13 faixas, a maioria de inéditas e autorais, e marca o retorno de Toni Garrido, após um breve recesso. Depois de um período na estrada mostrando ao público as novas canções, o Cidade estreia a turnê homônima ao disco, 100% sustentável, no dia 02 de agosto, no Vivo Rio, e segue para São Paulo, onde se apresenta no Hsbc Brasil no dia 10.

Em parceria com a ONG ´Salve o Planeta Azul´, o Cidade Negra vai percorrer todo o país com um show ecologicamente correto, desde a iluminação do palco, passando pelo figurino dos integrantes, aos camarins até chegar ao público com sinalização educativa, recolhimento de lixo sustentável, biocopos etc. É a primeira vez que uma banda brasileira faz uma turnê 100% sustentável.

O álbum potencializa uma das premissas da banda: músicas positivas, que falam de amor com toques de consciência política e social. Uma das bandas mais respeitadas do país, com várias passagens pelos principais festivais de música do planeta, o Cidade Negra é reggae, mas também é soul e pop rock. Reggae brasileiro com dubs jamaicanos.

´Eu fui, voltei´, composta pelo trio, é a música que abre o álbum. A canção é uma releitura de ´Downtown´, grande sucesso da banda (Eu fui...Eu fui...Eu fui...Eu fui...Eu fui...Pro outro lado de lá...), com a mesma base porém com uma letra que mostra a força do reggae e a importância de se falar de assuntos que estão longe de serem resolvidos. Em versos como ´Eu fui...voltei...vim falar da paz mundial, igualdade racial, ainda temos tanta coisa para dizer, pra quem tá preso na frente da TV´, essa mensagem se torna explícita.

´Ninguém pode duvidar de Jah´ é uma versão dos The Monkeys e fala sobre a força incondicional e indestrutível do amor. A letra reforça que só ´ele´ perdoa, renova, sonha e realiza. Em seguida, ´Diamantes´, canção também composta pelo trio, é um reggae ´responsa´ que fala sobre o sonho que todos temos de viajar pelo mundo ao lado de quem se quer bem. Mantendo o clima com uma atmosfera mais ´pista de dança´, a próxima faixa é ´Don´t Wait´, escrita pelo hitmaker baiano Magary Lord.

Ironias e sátiras são marcas registradas da banda quando a mensagem musical tem um ´Q´ de conscientização social e/ou política. Na faixa ´Só pra detonar´ isso se torna bastante explícito. Composta também a seis mãos, a música alfineta os ´papagaios´ do cotidiano, àquelas pessoas que falam para destruir e não construir, para atrapalhar e não ajudar, para subtrair e não somar.

Na sequência, ´Paiol de pólvora´ fala sobre o caldeirão diário de acontecimentos, bons e ruins, das grandes metrópoles como o Rio de Janeiro. Dos tropeços que levam uns pra vala outros pra paz. ´Uns tropeçam e não levantam mais, outros, milagrosamente, seguem em paz´. A sétima faixa além de nomear o disco, ´Hei, Afro´, faz um alerta. A “nossa África” está diante dos olhos de todos e a canção, a mais politizada do álbum, incita os ouvintes a avaliar com mais sabedoria e propriedade a real política dos governantes. A pobreza, o abandono, as favelas estão diante de todos e as senzalas continuam. Até quando?

´Contato´ fala de fé, ou da falta dela. Fé nas pessoas, no amor e na vida. Os eres estão presentes no álbum em ´Menino rei´, uma canção inspirada na obra dos reis, nos sonhos da infância, nos ´reis´ criados que encantam: Pelé, no futebol, Roberto Carlos, na música e Jesus, o rei dos reis. ´Ignorius´ é um reggae dançante, bem jamaicano, de mensagem forte. A hipocrisia é o mote da canção e ela está em todos os segmentos, no poder, na religião, no sexo e até no amor.

´Naturaleza´ vem na contramão da hipocrisia da faixa anterior e prega o respeito pela educação, pelas questões sociais e ambientais. Fala da fauna e da flora. A letra faz um apelo pela conscientização das pessoas, pela reciclagem, pela melhoria do mundo que começa dentro de cada um de nós. ´Somewhere over the rainbow´ é aquela canção que todo mundo já ouviu em algum lugar em um determinado momento da vida. Inspirada na clássica versão do havaiano Israel "IZ" Kamakawiwo´ole, o Cidade Negra deu uma nova roupagem, suave e suingada, na canção mais famosa da trilha do ´Mágico de OZ´.

E finalizando o álbum, ´Mole de amor´ encerra a questão: o amor supera todas as dificuldades. E foi por amor, respeito aos fãs e à música, que Toni Garrido, Bino Farias e Lazão voltaram aos palcos, juntos, com este novo trabalho.

Sobre Cidade Negra:
Da baixada fluminense para o mundo. O Cidade Negra é formado por amantes do gênero musical oriundo da Jamaica. Buscando inspiração para o tenso cotidiano, a banda começou para ´aumentar´ (sonoramente) a voz dos artistas de rua, de um povo sem chance de reivindicações. De alguma forma a baixada era um lugar tão ativo e tenso como as famosas quebradas de Kingston, a capital jamaicana. Estabelecida a conexão, o Cidade Negra aguardava seu lugar ao sol enquanto via o reggae se tornar fenômeno de massa em estados distantes como o Maranhão, Piauí e Bahia. Chegava a hora do Rio. Em 1990, a Sony Music, ainda CBS, resolveu apostar no grupo que já contava com um bom currículo de shows. O disco ´Lute para Viver´ mostrou que os rapazes estavam aí para o que viesse. Com uma produção cuidadosa de Nelson Meirelles, puderam mostrar toda a força de seu som e logo de cara emplacaram um sucesso que até hoje é pedido nos seus shows : “Falar a verdade“. Já em 1994, aconteceram as reformulações que colocariam o grupo em uma nova fase. O experiente Liminha assume a produção, ajudando a tornar o som do grupo mais diversificado, melodicamente mais pop e dançante, mas sem fugir do universo reggae. Conclusão: o álbum ´Sobre Todas as Forças´ foi um grande sucesso. Depois vieram ´O Erê´, ´Quanto Mais Curtido Melhor´, ´Enquanto o Mundo Gira´, ´Perto de Deus´ ´Que Assim Seja´ e três DVD´s. Assim é o Cidade Negra. Lutando com diferentes ´armas´, novos companheiros se juntam à batalha, mas o grupo mantém intacto dentro de si o sentimento que os acompanha desde o início: a vontade de mostrar a sua arte, de quebrar barreiras e de realizar seus sonhos.



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