Tony Bennett
Tony Bennett é uma lenda viva da música popular americana e do jazz. Desde seu surgimento no cenário musical, no começo dos anos 50, até os dias de hoje, o cantor mantém-se na ativa, consolidando uma carreira que o transformou, aos olhos da crítica, em um dos mais importantes nomes surgidos no cenário musical internacional no século XX.
Bennett ganhou 17 prêmios Grammy, incluindo o prestigiado Grammy Lifetime Achievement Award o primeiro em 1963, os dois mais recentes em 2012 pelo disco Duets II, dois Emmys (o Oscar da TV), tem uma estrela na calçada da Fama, em Hollywood, foi escolhido para integrar o Hall da Fama das Big Bands e do Jazz, recebeu o prêmio Cidadão do Mundo das Nações Unidas, entre tantas outras honrarias.
Tony Bennett integra a seleta lista dos artistas que mais venderam em todo o mundo foram 50 milhões de cópias só nos Estados Unidos de seus mais de 70 discos. Apesar de seus 85 anos, continua gravando e fazendo turnês por todo o mundo e seus shows são, até hoje, considerados verdadeiros acontecimentos.
O público brasileiro terá em dezembro uma nova oportunidade de assistir a este acontecimento.Em São Paulo ele se apresentará na Via Funchal no dia 1 de dezembro.
Tony Bennett
Filho de um imigrante italiano dono de uma mercearia, Anthony Dominick Benedetto nasceu em 3 de agosto de 1926 no bairro do Queens, em Nova Iorque. Frequentou a Escola de Artes Industriais em Manhattan, onde pode cultivar suas duas paixões, o canto e a pintura. Entre seus ídolos de infância estão Bing Crosby e Nat King Cole, ambos grandes influências no seu estilo natural e fácil de cantar.Tony cantava enquanto servia mesas, ainda adolescente, e se apresentou com bandas militares durante seus anos de serviço no exército na Segunda Guerra Mundial. Após o término da guerra, foi estudar técnica vocal no American Theatre Wing School. A primeira vez que cantou em uma casa noturna foi em 1946, quando se apresentou ao lado de Tyree Glenn no Sangri-La, em Astoria.
O sucesso viria em 1949, quando o comediante Bob Hope o viu trabalhando com Pearl Bailey em Greenwich Village. Ele relembra: Bob Hope veio ver a minha apresentação. Ele gostou do meu modo de cantar e depois do show veio ao meu camarim e disse: Venha cá menino, você vai comigo para a Paramount e vamos cantar juntos. Mas primeiro ele falou que não gostava do meu nome artístico (Joe Bari) e me perguntou meu nome verdadeiro. Eu falei: Meu nome é Anthony Dominick Benedetto, e ele me falou : Vamos chamar você de Tony Bennett. E é assim que aconteceu. Com um novo nome americanizado, eu começava uma carreira maravilhosa e uma aventura gloriosa que tem se estendido já por 60 anos.
A fama inicial veio de uma série de singles no começo dos anos 50, incluindo sucessos como Because of You, Rags To Riches e um cover de Hank Williams Cold, Cold Heart. Ele emplacou duas dúzias de canções no TOP 40, incluindo I Wanna Be Around, The Good Life, Who Can I Turn To (When Nobody Needs Me) e sua marca registrada I Left My Heart In San Francisco, que lhe deu dois prêmios Grammy. Tony Bennett é um dos poucos artistas a ter sucessos consecutivos nos anos 50, 60, 70, 80, 90 e no novo milênio. Ele introduziu um número enorme de canções no Great American Songbook que se tornaram standards da canção norte-americana. Ele já percorreu o mundo diversas vezes com casas lotadas e sempre com elogios da crítica especializada. Tony renovou seu contrato com a Columbia Records em 1986 e lançou o aclamado The Art Of Excellence.
Desde a sua extraordinária performance em When Do the Bells Ring for Me, do seu álbum Astoria, no Grammy Awards de 1991, ele já recebeu prêmios Grammy por Steppin Out, Perfectly Frank, MTV Unplugged, Playin with My Friends e The Art of Romance and Duets: An American Classic. Celebrando a sua contribuição para a música mundial, a Columbia lançou o álbum Forty Years: The Artistry Of Tony Bennett. A caixa com 4 CDs resumia toda a trajetória do artista, tendo inspirado a TIME Magazine a chamar a coleção de uma benção para a música americana. Recentemente, graças à espetacular carreira de Bennett, o lançamento foi ampliado com o título de Fifty years.
A geração MTV se encantou com Tony depois de sua apresentação com o Red Hot Chili Peppers no MTV Video Awards de 1993. Ele apareceu no MTV Unplugged e o disco resultante deu a ele o Grammy de melhor álbum do ano. Tony Bennett não somente é uma ponte entre as diversas gerações musicais, observou o New York Times, ele demoliu todas as suas barreiras. Ele se conectou solidamente com a juventude roqueira. E sem fazer concessões. Bennett aponta seu filho mais velho e empresário, Danny, pelo seu sucesso em capturar toda uma nova geração de ouvintes.
Nos anos 50, milhares de fãs se aglomeravam no Paramount Theather em New York, tendo que ser contidos por barricadas e policiais, para ver o seu ídolo Tony Bennett cantar. Hoje, os filhos e netos desses fãs ainda possuem o mesmo tipo de adoração que deixa Bennett com uma das maiores e mais longevas carreiras do show business mundial. Em sua crítica sobre o MTV Unplugged, o New York Times escreveu: O que faz com que Bennett tenha tanta mágica? Talento, com certeza. O repertório é clássico
mas talvez o que seja importante seja a sua habilidade de estabelecer um sentido de alegria, de alta satisfação com o que faz
Tony Bennett se tornou um membro honorário do Kennedy Center em 2005 e foi nomeado NEA Jazz Master em 2006, tendo também recebido o prêmio Century Award da Revista Billboard, em homenagem a sua enorme contribuição para a música. Recebeu também o Cable Ace Award por seu especial de televisão Live by request
Tony Bennett que tinha um formato único, com a audiência pedindo músicas durante o programa, um conceito criado por Bennett que iria ser adotado por vários anos em outros programas da emissora. Tony escreveu 3 livros: What my heart has seen, um lindo compêndio sobre suas pinturas, publicado em 1996, The Good Life, sua biografia de 1998 e Tony Bennett In the Studio, uma saudação calorosa a sua carreira dupla de cantor e pintor, publicado em 2007.
Tony é um pintor dedicado, cujo interesse em arte começou na infância. Ele continua a pintar todo dia, mesmo quando em turnê pelo mundo. Já exibiu suas pinturas em galerias ao redor do mundo e foi escolhido o artista oficial do 2001 Kentucky Derby, criando duas pinturas para o evento. A ONU encomendou duas pinturas, incluindo uma para seu 50º aniversário. Também existem pinturas de Tony no Butler Institute of American Art, National Arts Club in New York, Smithsonians National Museum of American History.
Durante toda a sua carreira, Bennett sempre se envolveu com causas humanitárias. Ele levantou milhões de dólares para o Juvenile Diabetes Foundation, American Cancer Society, Walden Woods Foundation e Save the Rainforest Foundation. O Centro Martin Luther King em Atlanta deu a ele a comenda Salute Greatness Award, em reconhecimento por seus esforços contra a discriminação e a ONU deu a ele em 2007 o Humanitarian Award. Tony também abriu em 2001 a FRANK SINATRA School for the Arts, uma escola pública que oferece um curriculum extenso em artes. Com sua esposa Susan, ele estabeleceu o fundo Exploring the Arts para sustentar a escola e dar bolsas para estudantes de arte em escolas públicas.
Tony teve também sua biografia filmada com produção de Clint Eastwood e um especial de televisão Tony Bennett: An American Classic, colocado no ar pela NBC em 2006, que ganhou sete prêmios Emmy em 2007. Tudo parece estar acontecendo ao mesmo tempo disse Bennett. É o maior reconhecimento que já tive na vida, talvez o retorno por tantos anos de viagem na estrada!
Em setembro de 2011 Tony lançou Duets II, que lhe deu mais dois prêmios Grammy o de Best Traditional Pop Vocal Albun e o de Best Pop Duo/Group Performances, por sua gravação de Body & Soul com Amy Winehouse, a última gravação da cantora antes de sua morte. A canção atingiu o topo da parada em 15 países e o disco estreou em primeiro lugar na Billboard 200. O álbum também esteve na Billboard Hot 100, transformando Bennett no artista vivo que mais vezes esteve na parada.
Para este ano, Bennett já anunciou que gravará um novo disco de duetos, desta vez dedicado a música latino-americana. Entre os nomes confirmados para gravar com o artista estão as cantoras Ana Carolina e Maria Gadú.
Via Funchal
Rua Funchal, 65
Vila Olímpia - São Paulo - SP
[l]www.viafunchal.com.br[/l]
Ingressos de R$350,00 a R$750,00
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Próximos shows |
• 17/01 (Sáb) Fabio Lione & Orquestra
• 17/01 (Sáb) Corrosion of Conformity
• 23/01 (Sex) Haddaway + Double You
• 23/01 (Sex) Roupa Nova
• 24/01 (Sáb) Andy Bell
• 24/01 (Sáb) Roupa Nova
• 30/01 (Sex) Frank Turner
• 31/01 (Sáb) Avenged Sevenfold
• 05/02 (Qui) My Chemical Romance
• 05/02 (Qui) Doja Cat
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