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Rock “angelical” no Citibank Hall: Nando Reis e os Infernais

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Publicada em 02, Jun, 2007 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


No último dia 25 de maio, o Citibank Hall, com lotação totalmente esgotada, recebeu em grande estilo Nando Reis e os Infernais.

Realizando a abertura do espetáculo, a banda Cachorro Grande apresentou suas canções no estilo classic rock, na fusão entre variantes como o punk e o metal, traduzindo-as para uma linguagem moderna em excelentes melodias, ricas em boas variações e belos acordes, além de preciosos riffs de guitarra que pontuaram magistralmente as conversões.

Algumas canções de andamento mais cadenciado remeteram ao punk rock 70’s, de sonoridade contagiante, trazendo elementos de forte verticalização nas introduções.

As letras ora densas, ora divertidas, traduzem de forma simples os diversos dilemas cotidianos, agradando ao gosto dos mais jovens.

Dessa forma, a banda realizou boa apresentação, demonstrando carisma e inovação, através de melodias bem construídas e letras inteligentes.

O aguardado show de Nando Reis apresentou cenário simples, com painéis de fundo abstrato. Localizados na boca de cena, vasos de rosas traduziram um ar intimista e suave ao espetáculo. Nota para o excelente trabalho de iluminação, com jogos perfeitos, em total sincronia com as canções executadas, destacando-se, desta forma, grandes momentos do show de forma única, indo de variações de tonalidade ao domínio de spots que evidenciaram de forma clara o domínio de cena e as atuações individuais de cada componente da banda.

Nesta apresentação Nando Reis, além de interpretar canções recentes, fez interessantes revisitagens de seus grandes clássicos, anteriormente consagrados por Titãs, Cássia Eller e outros.

No primeiro momento do espetáculo, as canções são executadas remetendo a uma sonoridade zen, calma, reflexiva, cheia de emoção e em ápices de swing contagiantes, traduzindo-se em elementos de reggae e MPB, em fusões perfeitas e de intrincada construção melódica, pontuadas pela magnífica percussão.

Grandes momentos de verticalização e total sinergia com o público nesta primeira parte da apresentação ficaram por conta das execuções de “Relicário”, “All Star” e “Os Cegos do Castelo”.

A segunda parte das apresentações inicia-se com a fantástica “Sou Ela”, um pop rock de primeira linha, com letra atual, sem rodeios e belíssima melodia, de conversões elaboradas em cadência crescente, além de um leve toque de latinidade, explícito através da percussão e do belíssimo vocalize, traduzindo toda a genialidade deste grande compositor. Magnífico!

“No Recreio” apresentou interessante revisitagem, com andamento bem cadenciado e muitos breaks estratégicos, ressaltando os efeitos de cada verso... Mais uma fantástica aparição da percussão no espetáculo, marcando mais um grande momento do show.

Momentos dignos de menção nesta segunda parte surgem nas brilhantes execuções de “Luz dos Olhos”, “O Mundo É Bão Sebastião” e “O Segundo Sol”, além do maravilhoso bis com a clássica “Marvin” e a dançante “Do Seu Lado”.


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