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Hypocrisy no Carioca Club

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Publicada em 23, Apr, 2014 por Fabiano Cruz

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Hypocrisy_2014.jpg
Segunda feira de feriado, um pequeno caos urbano devido a volta de viagens de milhares de pessoas e a “grande” CPTM com seus comuns problemas na via ferroviária, foi palco de uma ode ao Death Metal. Hypocrisy voltou a terras paulistas promovendo seu mais recente trabalho End of Disclosure, dessa vez com suporte do Torture Squad lançando oficialmente Esquadrão da Tortura.

Sem atrasos e ainda com a casa um pouco vazia, marcado para 18:40, os PAS começaram a soltar um discurso político da época da ditadura militar, um dos mais tenebrosos períodos históricos que o Brasil viveu, Torture Squad entra em palco com No Scape From Hell, numa técnica que impressionou logo no primeiro som, que foi seguido de mais duas do novo trabalho: Pull the Trigger e Pátria Livre. O agora “Power trio” impressiona ao vivo, principalmente pelas técnicas individuais de cada um; a “cozinha” é devastadora, com Amilcar não ficando nada atrás de grandes bateristas do estilo e Castor cada vez mais técnico. Os sons do novo trabalho funcionaram muito bem ao vivo, mas foram em clássicos como Pandemonium, Unholy Spell e Chaos Corporation que a galera realmente agitou pra valer. O Torture Squad fez uma apresentação matadora, mostrando de vez nenhum abatimento devido a mudança de formação drástica que teve recentemente e um novo trabalho realmente forte e desafiante, principalmente pela complexa temática desenvolvida

Um pouco de demora pela troca de instrumentos e palco, a Intro, com a casa bem mais cheia, deixou os presentes extasiados, quando como um rolo compressor o Hypocrisy abriu a apresentação com End of Disclosure e Tales of Thy Spineless, duas do novo trabalho. Perfeito, o som cristalino – algo raro de acontecer em shows extremos e na casa Carioca Club – com a banda em uma noite inspiradora os primeiros clássicos da noite já formaram as primeiras tímidas rodas no público: Fractured Millenium e Killing Art. Depois de The Eye, mais uma nova do novo trabalho, o que presenciamos foi algo devastador em palco, sem muito falar (e mesmo assim com um carisma imenso), o comandante da nave Peter Tatgren mandou verdadeiras pérolas do Death Metal, com o ápice no meddley Pleasure Of Molestation/ Osculum Obcenum/ Penetralia; como manter o fôlego assim? Com a cadenciada Elastic Inverted Vision deu uma calmaria nos ânimos, mas a violência sonora e as rodas cada vez maiores voltaram com 44 Doule Zero e culminou na primeira parte da apresentação com The Final Chapter.

A banda impressiona em palco. Riffs e mais riffs jogados ao vento numa garra que pouco vi em outras bandas. O baterista Horgh, posicionado estrategicamente mais alto que a banda, é avassalador em linhas bem complexas em suas levadas no bumbo duplo; Tägtgren é um frontman de mão cheia, fala pouco ao público e mesmo assim o tem em mãos, tem uma absurda variação vocal que vai com simplicidade do mais gutural ao mais rasgado e perfeita performance, muitas vezes em temas mais obscuros fazendo caras de desespero ou de medo.

Sem demora nenhuma, o bis contou com três canções tocadas praticamente sem intervalo entre elas: Roswell 47, Adjusting the Sun e Eraser, terminando com as energias que sobravam de cada um dentro do Carioca Club. A banda ainda agradece aos presentes cumprimentando um por um encostado no palco – diferente de outras apresentações, essa não teve grade separando palco do público, e a banda foi muito bem respeitada sem ninguém subir em palco – mostrando acima de tudo humildade. Depois de uma apresentação matadora de ambas as bandas que deixou meu ouvido em um estado caótico, nem me importei em enfrentar novamente o caos na malha ferroviária urbana de São Paulo...


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