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Rock Nacional em Dose Dupla: Urbana Legion e Biquíni Cavadão

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Publicada em 10, Oct, 2015 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


Biquini_Cavadao-2015.jpg
Na noite da última sexta-feira, 9 de outubro o palco do Tom Brasil em São Paulo recebeu as duas bandas.

O Urbana Legion, banda tributo à Legião Urbana, inicia sua apresentação pontualmente às 22h00 com a interpretação da clássica "Fábrica", seguida por "Teorema", num clima de grande descontração e ousada atitude rock n´roll.

Para "1965", interessante releitura surge no andamento frenético empregado à melodia, com breaks estratégicos, permitindo a interação do carismático intérprete Egypcio (Tihuana) com o público. A bateria cadenciada e bem pontuada de PG (Tihuana) arremata com propriedade a canção.
Em ambientação mais aconchegante e intimista, suavizando o vigoroso espetáculo "Eu Sei" surge antecedendo "Ainda é Cedo", mais um grande hit em cadência suave, bem pautado pela magistral condução da bateria, em um bom momento da apresentação.

"Há Tempos" interpretada em fidedigno cover precede a intensa "Sete Cidades" em mais um feliz momento da performance individual de Egypcio. Nota para o baixo de Lena (Bula/ Charlie Brown Jr./ A Banca) em perfeito contraponto à bateria.

Em "Andréa Doria" Marcão (Bula/ Charlie Brown Jr./ A Banca) brilha em inspirada condução instrumental, de acordes precisos e poderosos riffs da guitarra.

Além destas canções, outros clássicos como "Tempo Perdido", "Geração Coca-Coca", "Acrilic on Canvas", "Pais e Filhos" e "Que País É Esse" foram executados com grande propriedade pela banda, que alia em seu tributo ousadia, atitude e carisma. Great!

Subindo ao palco às 23h30, com bela estrutura de palco onde o telão ciclorama exibia desenhos e esboços de cores vivas aliando-se ao belíssimo esquema de iluminação, Biquíni Cavadão inicia sua apresentação com a roqueira releitura para "Tédio". Na cadência do hard rock, em fusão com elementos do jazz e blues, determinados pelos bem pontuados teclados e pelo brilhante sax tenor, a apresentação que marca os trinta anos de carreira da banda já começa cheia de vitalidade.

"É Dia de Comemorar", explora na bateria cadenciada elementos do punk rock, em uma sonoridade mais encorpada, próxima ao classic rock, com esparsas notas de rockabilly precedendo a divertida "No Mundo da Lua", com seu andamento frenético e acento setentista na construção melódica. Grandes momentos do show!

O delicioso groove soul de "Janaína", bem pontuado belo brilhantismo dos acordes do sax tenor, seguido pela melodia suave de "Roda Gigante", onde com seu andamento ralentado e temática reflexiva auxilia na ambientação para a ácida e urgente "Livre", trazendo em seu bojo forte crítica de cunho social, marcam bons momentos do show.

Após a execução da clássica "Impossível", a atual "Em Algum Lugar do Tempo", pautando-se na cadência do hardcore, em andamento constante e estrutura repleta de breaks estratégicos aborda inteligentemente o cotidiano amoroso, sem descambar no previsível clichê. Cromatismos e outros recursos, fazem desta uma canção de intrincada e criativa composição mais uma grata surpresa na apresentação.

A versão repaginada para "Múmias", mais cadente e reflexiva abandona a urgência e o vigor dinâmico acentuado de sua versão original para aventurar-se por tessituras mais elaboradas, apoiando a letra que permanece tão atual quanto à época em que foi escrita em contemporânea atemporalidade.

A urgência apaixonada da balada "Vou te Levar Comigo", antecede a reggaeira "Dani", em medley com excerto do sucesso "Uma Brasileira" (Paralamas do Sucesso).

Dando sequencia à apresentação com mais uma canção de trabalho do novo álbum "No Mesmo Lugar", explorando a cadência de uma rock ballad bem temperada e pautada na sonoridade hard, Bruno e banda crescem no palco, em mais um incrível momento do show!

Delicada, trazendo longínquos elementos da MPB, a balada "Quanto Tempo Demora um Mês" traduz nos acordes suspensos do teclado a estrutura de rondó que emoldura a melodia, seguida pela bela "Beijos e Mais Beijos", que remete à sonoridade do soft rock, com variações sobre o tema principal sugerindo sonoridade viajante, de andamento constante.

Além destas canções, surge no elaborado repertório do show a versão cover para "Carta aos Missionários" da Plebe Rude, "Chove Chuva" (releitura para o sucesso de Jorge Ben Jor), "Timidez" e "Zé Ninguém".


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