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Tim Festival comemora quinta edição com novidades

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Publicada em 21, Aug, 2007 por Musicao


Principal festival de música da América Latina, o TIM Festival comemora seu quinto aniversário reformulado. As mudanças começam pelo formato da edição carioca, sede do evento. Além de concentrar as apresentações em dois dias (26 e 27 de outubro), na Marina da Glória, o Rio de Janeiro passa agora a contar com uma programação temática, unindo os artistas através de conceitos ou afinidades musicais. Com a nova configuração, os nomes dos palcos (TIM Club, TIM Lab e TIM Stage) deixam de existir para dar lugar ao nome dos shows, organizados em 12 temas.

São eles: ‘Jazz US’, dedicado ao jazz americano; ‘Euro Jazz’, com talentos do jazz europeu; ‘TIM Volta’, reunindo a cantora Björk e o grupo Antony and The Johnsons; ‘Novo Rock US’, com duas estrelas ascendentes do gênero; ‘Novas Divas’, apresentando as cantoras que vêm chamando a atenção do público aqui e no exterior; ‘Novo Rock UK’, com as revelações do rock britânico; ‘TIM Cool’, formado por atrações que usam recursos eletrônicos para fazer música; ‘Novo Rock BR’, apresentando talentos fora do eixo Rio-São Paulo; ‘Funk Mundial’, uma homenagem aos responsáveis pela explosão do ritmo carioca no mundo; e, nos eletrônicos, ‘TIM Disco House’, ‘TIM Mash Up’ e ‘TIM na Pista’.

O TIM Festival 2007 reúne 26 atrações internacionais e 13 nacionais, selecionadas em conjunto com um time de cinco curadores (Zuza Homem de Mello, Zé Nogueira, Hermano Vianna, Ronaldo Lemos e Pedro Albuquerque). O elenco vai da veterana Björk aos novos roqueiros da cena mundial The Killers e Arctic Monkeys; do pianista-prodígio russo Eldar, de apenas 20 anos, ao ‘monstro sagrado’ da vanguarda do jazz Cecil Taylor, de 78; da banda de rock da atriz Juliette Lewis às musas Cat Power e Feist; das revelações brasileiras Cibelle e Projeto Axial aos fashionistas dublês de DJs Alexandre Herchcovicth e Johnny Luxo; do DJ Marlboro à nova banda da cantora sueca Neneh Cherry.


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<b>Procura do público determina espaço dos shows</b>
O TIM Festival contará com quatro espaços para shows na Marina da Glória. Além do TIM Village, área de convivência do festival, haverá três tendas com capacidades para 1.000, 2.000 e 4.000 pessoas. A procura de ingressos é que vai determinar em qual das tendas cada show temático será apresentado.

<b>TIM Festa</b>
Outra novidade desta edição é o TIM Festa, que fará do encerramento da segunda noite na Marina da Glória uma grande celebração pelo aniversário do evento. Os quatro espaços se transformarão em pistas de dança simultâneas comandadas pelos artistas do ‘Funk Mundial’, ‘TIM Disco House’, ‘TIM Mash Up’ e ‘TIM na Pista’.

Quem for assistir a qualquer show da noite ou adquirir ingressos nesse dia para o TIM Village poderá circular livremente pelos espaços do TIM Festa.

“O TIM Festival se renova, se organiza de forma diferente. Acredito que o público terá uma experiência ainda mais intensa”, avalia Monique Gardenberg, da Dueto Produções, idealizadora e organizadora do evento. “Nosso objetivo foi viabilizar a vinda de todos os nomes que ambicionávamos, diante da surpreendente confirmação maciça aos nossos convites”, acrescenta.

“O sucesso do TIM Festival nas quatro edições anteriores não nos deixou acomodados. Aproveitamos o quinto ano para reinventar o evento, sem deixar de apostar na música como a comunicação sem fronteiras entre os mais diversos públicos”, enfatiza o diretor de Imagem e Publicidade da TIM, José Luiz Liberato.

<b>TIM Festival – São Paulo</b>
São Paulo ganha cinco dias de shows (25 a 29 de outubro) e sua edição será contemplada com todas as atrações internacionais (exceto Diplo, escalado para uma participação especial no Rio de Janeiro).

A edição paulista do TIM Festa acontecerá no dia 26 de outubro, na boate The Week. As demais atrações se dividirão entre o Auditório Ibirapuera e a Arena Skol Anhembi.

<b>Edições especiais – Vitória e Curitiba</b>
Vitória receberá no Teatro da UFES, em três noites consecutivas (27 a 29 de outubro), uma programação que privilegia os artistas do jazz e nomes do pop. Curitiba reunirá, no dia 31, na Pedreira Paulo Leminski, alguns dos principais artistas do festival.

<b>A PROGRAMAÇÃO</b>
Das 39 atrações escaladas para o elenco deste ano, somente duas não se apresentam no Rio: Toni Platão, presente apenas em São Paulo, e Paulo Moura e Samba de Latada, incluído na programação de Vitória.

Conheça abaixo os artistas escalados para cada tema da edição carioca:

<b>‘TIM Volta’</b>
<i>Antony and the Johnsons / Björk</i>
Há muito Björk deixou de ser uma artista islandesa para se tornar uma artista global, que absorve influências de várias partes do mundo e as reprocessa em sua música. Seu último disco, ‘Volta’, tem colaborações de gente da África, Ásia, Europa, do hip hop americano e de Antony Hegarty, que participa de duas faixas e é uma das fontes de inspiração da cantora, ao mesmo tempo em que é ‘vampirizado’ por ela, para usar um termo de uma letra de Caetano Veloso. O ‘TIM Volta’, batizado com este nome em homenagem à artista, representa esse estado atual de surgimento de uma cultura globalizada.

<b>‘Novo Rock US’</b>
<i>Juliette and The Licks / The Killers</i>
O aparecimento dos novos grupos americanos de rock ajudou a recuperar o prestígio dos festivais dedicados ao gênero. Com o interesse renovado por causa de bandas como The Killers e The Strokes, festivais como o Coachella, nos EUA, cresceram a ponto de rivalizar com os europeus e abrir as portas para o surgimento (e ressurgimento) de vários outros, entre eles o de Pitchfork e o Lollapalooza.

O Killers é a banda que sintetiza tudo isso, pois faz a ponte entre rock undergound ou ‘alternativo’ com o mainstream, agradando a ambos os públicos, inclusive no Brasil. Eles dividem a noite no TIM Festival com a banda de Juliette Lewis, a atriz de Hollywood que irrompeu na cena rock há apenas alguns anos e já conquistou fãs entre público e crítica com seu som pesado.

<b>‘Novo Rock UK’</b>
<i>Hot Chip / Arctic Monkeys</i>
Dois fenômenos significativos aconteceram com o rock inglês (e, em certa medida, mundial) nestes últimos anos. O primeiro é a emergência de bandas a partir da internet, caso dos Arctic Monkeys. O segundo é uma nova cultura hedonista de festas na Inglaterra, que hoje se espalha pelo mundo sob o rotulo de ‘new rave’. O Hot Chip tem sido identificado com este segundo fenômeno, até pelo fato de estarem envolvidos na organização de festas-surpresa no país, lembrando um pouco o início das raves.

O Hot Chip rompe tanto com o formato tradicional de banda (baixo, bateria, guitarra e vocal) como também com o formato eletrônico de apresentação, com gente parada no centro do palco. O resultado amplia as possibilidades de novas combinações entre eletrônico e "acústico". É este um pouco o espírito sintetizado por esse novo rock inglês.

<b>‘Novas Divas’</b>
<i>Katia B / Cibelle / Feist / Cat Power and Dirty Delta Blues</i>
O formato ‘cantora solo’ sempre foi um gênero em si, mas nos últimos anos vem despertando ainda mais interesse. Björk é um exemplo forte disso. Mas além dela, Cat Power e Feist cantam ao mesmo tempo em que simbolizam a "condição feminina" no mundo atual. No ano passado várias artistas mulheres chamaram a atenção no TIM (Marina, do Bonde do Rolê, Céu, Karina Zeviani, do Thievery Corporation, etc), mostrando que esse fenômeno era cada vez mais concreto e precisava de uma atenção especial. Por isso criar um palco especial para ele neste ano. Entram também nessa categoria duas cantoras brasileiras, Katia B e Cibelle, que estourou no circuito europeu.

<b>‘Tim Cool’</b>
<i>Projeto Axial / ‘Winona’ featuring Craig Armstrong and Scott Fraser / cirKus com Neneh Cherry</i>
É a noite mais ‘adulta’ do TIM Festival. É um palco para combinações elegantes da eletrônica com vários estilos musicais, indo do downtempo ao trip hop, passando por arranjos mais orquestrais. Une o talento sofisticado do Craig Armstrong – autor de trilhas como a do filme ‘Moulin Rouge’ e um mestre em gêneros diversos – com a atual banda de Neneh Cherry. Promete ser uma das viagens sonoras mais ricas do festival em 2007. Armstrong apresentará a banda ‘Winona’, projeto feito em parceria com o músico e produtor Scott Fraser. Será também uma ótima oportunidade para o público conhecer melhor o trabalho do Projeto Axial, um dos grupos musicais mais interessantes do país.

<b>‘Novo Rock BR’</b>
<i>Vanguart / Montage / Del Rey</i>
O pop/rock brasileiro ganhou o mundo como nunca antes. O CSS (Cansei de Ser Sexy) e o Bonde do Rolê são hoje expoentes da música brasileira em um cenário onde nunca houve grande espaço para ela. Ao mesmo tempo em que abre as portas para toda uma geração de músicos do país, o sucesso desses dois grupos é também o resultado direto da explosão de criatividade que tem acontecido nos últimos anos por causa da internet e da multiplicação das comunidades musicais pela rede. O ‘Novo Rock BR’ busca refletir isso: trazer bandas de fora do eixo Rio-São Paulo que estão alcançando o público também através de meios não tradicionais.

<b>TIM Festa - ‘Funk Mundial’</b>
<i>MC Gringo / Daniel Haaksman / DJ Sandrinho / Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden / Diplo / DJ Marlboro</i>
Outro aspecto da globalização da cultura é que ela não atua somente em mão única. Ela permite que o Brasil receba informações de todas as partes do planeta, mas também ajuda a exportar a cultura feita nas periferias do país. É o Brasil que sai das favelas e conquista as pistas mais sofisticadas do mundo. ‘Funk Mundial’ reúne algumas das pessoas – brasileiras e estrangeiras – que ajudaram a divulgar o funk carioca no exterior.

<b>TIM Festa – ‘TIM Mash Up’</b>
<i>Spank Rock / Girl Talk</i>
O fenômeno do mash-up, hábito de criar músicas novas a partir da mistura de outras, ganhou destaque principalmente através dos 2manydjs (que o TIM Festival trouxe duas vezes ao Brasil). Após um período de uma certa crise criativa, o fenômeno foi re-energizado pelo surgimento do Girl Talk, que mistura não apenas duas ou três músicas, mas sim 15 ou 16 em uma única faixa. O Spank Rock também ajudou a reacender o interesse pelo gênero.

Isso demonstra que a criação cultural (ou musical) está passando para as mãos de pessoas comuns. Há pouco tempo, o Girl Talk era um engenheiro biomédico, com uma carreira ‘normal’, que começou a brincar com as músicas por hobby e hoje atrai milhares de pessoas às suas apresentações. Esta é uma característica do mash-up: democratizar a produção cultural para o homem comum, mostrando como a criação da cultura não é um fenômeno isolado, mas resultado de ‘reapropriações’ de tudo o que foi criado até agora.

<b>TIM Festa - ‘TIM Disco House’</b>
<i>Lindstrøm / Toktok</i>
Um dos fenômenos mais interessantes da música eletrônica atual é o retorno do interesse pela disco music. Há quem defenda a idéia de que isso é um fenômeno cíclico: depois do apogeu do rock nos anos 60, surgiu a disco music nos anos 70. Agora com o ‘novo rock’ no começo dos anos 2000, surge novamente o interesse pela música para dançar.

A noite composta pelo norueguês Lindstrøm e pelo grupo alemão Toktok reflete bem isso. O primeiro cria um som ‘retro-futurista’, tendo sido chamado por isso de um dos precursores da space disco. É um som hedonista, feito apenas para as pessoas se divertirem, hoje uma tendência forte das pistas de dança mundiais.

<b>TIM Festa – ‘TIM na Pista’</b>
<i>Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo / MOO / Guab</i>
O ‘TIM na Pista’ reúne em um único lugar alguns dos artistas que são responsáveis pelas festas mais concorridas do eixo Rio-SP: Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo, personagens-símbolo da noite paulistana; Guab, que lidera as noites do Milo Garage, um pequeno e influente clube de São Paulo, onde não tem medo de misturar rock, com eletrônica e música brasileira (de Cartola a Elza Soares); e os DJs da MOO, a badalada festa carioca.

<b>‘Jazz US’</b>
<i>Joe Lovano Nonet/ Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson/ Cecil Taylor/ Conrad Herwig’s Latin Side Band</i>
Neste palco, os amantes do gênero poderão apreciar um recorte do jazz em várias gerações de músicos americanos. Além de nomes consagrados como Cecil Taylor – pianista e compositor nova-iorquino, precursor do estilo free-jazz – e Joe Lovano, a noite prestigiará novos valores como Conrad Herwig, trombonista que já dividiu o palco com Dizzy Gillespie, e Joey De Francesco, organista responsável por revitalizar o seu instrumento na cena do jazz.

<b>‘Euro Jazz’</b>
<i>Eldar/ Roberta Gambarini Quartet/ Sylvain Luc Quartet/ Stepano Di Battista Quartet</i>
O TIM Festival vem, nos últimos anos, demonstrando a avanço do jazz europeu, cujo espaço no mundo só faz crescer. Com uma cena tão prolífica, em 2007 chegou a hora de o TIM Festival reunir talentos do Velho Mundo e prestigiá-los com uma noite. Eldar, prodígio russo do piano, divide o palco com o quarteto de Roberta Gambarini, aclamada como uma das cantoras de jazz mais refinadas da nova geração. O virtuoso francês Sylvain Luc, cujo trabalho sofreu influência da música brasileira, sobe ao palco antes do italiano Stepano Di Battista, saxofonista que apresentará um set em que mistura bebop com rock e até bossa-nova.

<b>Histórico</b>
Desde a sua primeira edição, em 2003, o TIM Festival já apresentou ao público brasileiro um total de 136 atrações, sendo 44 nacionais e 102 estrangeiras, de 17 nacionalidades diferentes. Os artistas americanos foram maioria, com 52 nomes – entre eles Beastie Boys, The Strokes, Wilco, Brian Wilson e Diplo. Em seguida vieram os ingleses, com 15 (Elvis Costello, Libertines e M.I.A. etc) e os belgas, com quatro (Soulwax e 2ManyDjs, entre outros). Alemanha, França e Canadá aparecem em seguida, computando três artistas cada. Da Itália compareceram dois. Fecham a lista Argentina, País de Gales, México, Venezuela, Escócia, Jamaica, Porto Rico, Cuba, Noruega e Mali, com um artista cada.

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