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Intensidade e Fúria Nu Metal: Limp Bizkit em São Paulo

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Publicada em 28, May, 2016 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


Limp_Bizkit_2016.jpg
Na noite da última quinta-feira, 26 de maio, o Espaço das Américas abre suas portas para a passagem da banda Limp Bizkit por São Paulo, em mais um show de sua turnê pela América Latina.

Abrindo a noite num convite à descontração com "Bem Vindos à La Raza" os paulistanos do La Raza, trazendo sua fusão entre rock e sonoridades urban da black music como rap e hip hop realizam boa apresentação, cheios de vitalidade, intensidade e carisma.

Com participação especial do rapper Xis, "Na Contra-Partida" apresenta no fraseado rápido do hip hop e nas furiosas guitarras em acordes rascantes, aliadas à bateria cadenciada e finalização em distorção heavy bom diferencial na apresentação.

Na execução de "/Quem?", a banda captou imagens para a confecção de seu vídeo clipe. Na cadência do hardcore, trazendo elementos do hip hop no fraseado vocal e skratches esparsos na conversão ao refrão, além do brilhante baixo em dub, esta canção também determina grande momento do show.

Na cadência pop rock, com elementos de ska/punk "Virar o Jogo" surge suavizada, seguida pela deliciosa "Pra Onde Seguir", trazendo já na introdução grande peso em dinâmica, determinado pela bateria frenética e guitarras distorcidas explorando sonoridades heavy.

Traduzindo maior peso nas guitarras distorcidas e na bateria afretada, "O Dia em que o Pai Chorou" surge na cadência vigorosa do hardcore.

Como grata surpresa ao espetáculo, na releitura para o hit "Esporrei na Manivela" (Raimundos), a banda divide os vocais com Digão.

Finalizando a apresentação "Caos da Paz" e "Cai Dentro" trazem a reflexão em letras ácidas, repletas de crítica social.

Subindo ao palco por volta das 22h00, o Limp Bizkit inicia seu show ao som da eletrizante "Boiler", traduzindo ao nu metal elementos da sonoridade hip hop.

Em "9 Teen 90 Nine", canção com ares de pop contemporâneo, elementos do r&b no instrumental suave das estrofes mesclam-se ao valor dinâmico expressivo do rock frenético... Na conversão à segunda parte da canção, o tribal expresso na bateria, cadenciado, aliado ao fraseado vocal malemolente do hip hop surge como um dos importantes momentos do show.

"Hot Dog" repleta de variações dinâmicas vertiginosas em acordes rascantes das guitarras, em contraponto ao bem pontuado baixo em dub que brilha absoluto, traduzindo densidade à melodia de construção melódica arrojada, determina um dos momentos de maior sinergia da banda com seu público.

Introduzindo "Rolling" a ousada exibição em playback de clássico do hard rock surge como canção incidental para o hip hop de linhas tradicionais que se seguiu, mostrando um pouco do trabalho de pesquisa sonora destes grandes músicos.... Great!

"The Truth", na cadência do hardcore, traduziu elementos do punk rock na bateria cadenciada e sonoridade metal nas dissonantes guitarras de afinação alta, em uma composição atual e cheia de bons recursos.

Após a execução de "Gold Cobra", um de seus maiores sucessos e importante momento do espetáculo, a intensa "My Generation" coloca o público para agitar e cantar em coro, em ápice de comunicação palco/ platéia.

A batida cadenciada e forte da sonoridade street reina soberana na intrincada construção melódica de "Living' it Up", após densa introdução extraída de sonoridades retrô como o synthpop introdutório, que permeia com graça a melodia. Na conversão ao refrão, a melodia ascende para dissonâncias do rock.

A cadenciada "Eat You Alive" em seu ritmo ralentado veio suavizar um pouco a enérgica apresentação.... Seguido pela bem elaborada e igualmente suave "My Way", em mais um bom trecho do show.

Para o momento do bis, foram reservados "Behind Blue Eyes" (regravação do clássico do The Who), "Break Stuff" e "Take a Look Around" três dos maiores hits da banda.


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