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Mestres Da Guitarra Em São Paulo: G3

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Publicada em 23, Oct, 2012 por Marcia Janini

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No feriado de 12 de outubro, não foram só as crianças que ganharam presentes, para os fãs do bom e velho rock n`roll, a data foi marcada pela histórica apresentação de três dos maiores nomes da guitarra de todos os tempos: Joe Satriani, John Petrucci e Steve Morse, em mais um show da turnê do G3 no Credicard Hall.

Iniciando a noite, Morse sobe ao palco por volta das 22h00, trazendo set list variado. A primeira canção executada “Name Dropping” traz guitarra com afinação em dub em acordes rascantes, com a contagiante cadência do blues na introdução, ascendendo para o heavy metal a partir da segunda estrofe. Nota para o excelente trabalho do baterista, brilhante no acompanhamento em conversões ousadas, sem entretanto “roubar a cena”. Esparsos elementos do blues na melodia emprestam um ar sofisticado e charmoso à composição.

“Highland Weeding” já traduz logo na introdução acordes de tonalidade melodiosa, suave, característicos do progressivo. Elaborada e precisa, a melodia demonstra técnica e virtuosismo em sonoridade de grande beleza estética, repleta de boas variações em andamento e dinâmica.

Num show de habilidade, a sonoridade viajante de “On the Pipe” apresenta guitarra em riffs rascantes, aliadas à alegre e vibrante cadência do hard rock, com esparsos elementos pautados no psicodelismo, seguida pela balada progressiva “Vista Grande”, com melodia pontuada pela new age de ascendência celta, mantendo-se constante, com suaves variações sobre o mesmo tema.

“Baroque n`Dreams” representa a junção de linhas psicodélicas à guitarra flamenca, traduzindo brilhantemente a sonoridade da toná em andante. Supreendente, demonstra a enorme versatilidade de Morse ao percorrer variados estilos num acirrado diálogo entre guitarra e baixo.

Petrucci inicia sua participação no espetáculo com a execução de “Damage Country” na cadência frenética do heavy metal com elementos extraídos do punk rock na finalização. As variações dinâmicas em be bop remetem ao rockabilly, além de surgirem na melodia influências do psicodélico em acordes atonais, melodiosos e dedilhados. Destreza e grande agilidade determinaram o mote desta canção.

“Jaws of Life” de melodia pautada no heavy metal, com ascendências no trash, traduz acordes rascantes e incrível peso em grande dualidade estilística, suavizando a partir da segunda estrofe da composição. A bateria cadenciada na finalização determina um toque ainda mais denso e arrojado à melodia.

Pautada na sonoridade rascante do heavy, apresentando grandes variantes e junção de subestilos do metal, “Glassy Eyed Zombies” surge traduzindo diversidade e concatenação perfeitas entre os acordes dissonantes, com grande maestria.

A aguardada performance de Satriani encanta os fãs já na primeira canção, trazendo introdução densa e cadência de hard rock ao perfeito acompanhamento da bateria e teclado em acordes ascendentes. “Ice 9” apresenta menores variações em dinâmica, com melodia em estrutura cíclica. Acordes diferenciados de blues, inseridos de forma esporádica no decorrer da melodia determinam charme extra.

À alucinante e intrincada melodia atonal e dissonante de “Satah Boogie”, sucede a suave “Flying” para, em seguida, o peso novamente determinar os rumos da apresentação por meio da ensandecida “Crystal Planet”, com guitarras distorcidas e grande agilidade no andamento determinado pela bateria.

“God Is Crying” já inicia no melhor estilo jam session, onde o virtuoso tecladista realiza performance inspirada e divertida, traduzindo grande hibridismo na junção entre variadas tonalidades e condução inusitada para o instrumento. Acordes precisos da guitarra distorcida de Satriani em escala ascendente traduz todo o clima de descontração à esse jazz/blues de vertentes clássicas. Digna de menção a condução da poderosa bateria.

Na finalização, onde os guitarristas tocam em conjunto, brilhantes releituras para clássicos do rock como “You Really Got Me”, “White Room” e “Free World”. Simplesmente fantástico!


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