Revolution Rock: KoRn no Credicard Hall
Publicada em 26, Apr, 2010 por Marcia Janini
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No ultimo dia 21 de abril, a casa de espetáculos paulistana recebeu a banda em show com público estimado de 6000 pessoas, com início ás 22h00.
Iniciando a apresentação, a canção “4 U” remete ao dark wave na fusão com a bateria cadenciada do punk e vocais pautados no classic metal, com reforço de agudos, trazendo já ponto alto de verticalização.
Na sequência, “Dead Bodies” traduzida na cadência do hardcore, com grande peso e densidade nos acordes da introdução. Grandes variações de andamento indicam influência no progressive rock, com elementos de death metal na conversão aos refrões. Nota à excelente performance de Ray Cuzier na condução precisa da bateria.
“Here to Stay” revelou-se mais um bom momento do espetáculo, com melodia bem construída na cadência do death metal, suaves influências no progressivo nas súbitas variações de andamento e inusitados elementos extraídos de sonoridades como o punk e heavy. Belo trabalho do baixo vigoroso e bem pontuado de Reginald Arvizu, em contrastante contraponto aos vocais. Fantástico!
Com introdução no etereal seguindo em ascendência voltada ao death metal, “Falling Always From Me” surge com andamento suavizado e elementos esparsos de reggae e surf music em canção inovadora e criativa, pontuados pelo rico fraseado vocal de Jonathan Davis. Intenso!
“Freak on a Leash”, em mais uma incrível e bem cuidada execução, reforça mais uma vez o enorme potencial estético e técnico da banda, versátil e ousada. Traduz elementos de sonoridades voltadas ao dark wave, com grandes pontos verticalizadores nos skratches, conversões ágeis e precisas e refrões sampleados. Grandes vocalizes na finalização da execução de um dos grandes sucessos da carreira, onde originalidade e irreverência são mote.
Os samplers robóticos de “Faget”, na introdução, remontam ao krautock alemão, progredindo ao metal em variantes pop, ascendendo gradualmente às vertentes dark wave, em incríveis e habilidosos arranjos. Vocais displicentes auxiliam na aura de irreverência e descontração traduzidas pela letra. Baixo predominante nas conversões, em mais uma excelente performance de Arvizu.
Digna de menção a versatilidade da guitarra de James Shaffer na execução de “Good God”, em riffs ágeis, auxiliando de forma decisiva a ambientação da melodia, na cadência do hardcore, com elementos punk e vocais guturais. Andamento hip hop na finalização traduz modernidade á arrojada composição. Inusitado!
Reservada ao momento do bis “Blind” traz belíssima introdução pautada na gaita de foles, representando com categoria o folk escocês. Melodia consistente e ousadia na fusão com elementos tão variados como punk, heavy, surf music, reggae e sonoridades street como o hip hop.
Finalizando a excelente apresentação, “Got the Life”, moderna e descontraída, na cadência do punk rock em fusão com elementos do classic metal, conta com grande participação do público, encerrando com categoria a noite, verticalizada e intensa do início ao fim, onde ao carisma aliou-se o talento e técnica da banda, num grande show.
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